Um bate-papo sobre veganismo com o criador do Veganagente

“A decisão de criar o Veganagente resultou do desejo de criar um blog especializado em veganismo e vegetarianismo” (Fotos: Divulgação)

Formado em licenciatura em ciências sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tecnologia em gestão ambiental pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), o vegano Robson Fernando de Souza, criador do site Veganagente, recentemente publicou o livro “Veganismo: as muitas razões para uma vida mais ética”, que é direcionado tanto para quem tem interesse em saber o que é o veganismo, como também para quem já é vegano há muito tempo. O livro que apresenta bons motivos para alguém se tornar vegano e refletir profundamente sobre a exploração animal está à venda em vários sites e livrarias, onde pode ser adquirido em versão impressa e digital.

Em entrevista publicada originalmente no blog David Arioch – Jornalismo Cultural e republicada pelo VEGAZETA, Robson, que desde 2007 produz conteúdo de conscientização sobre o veganismo, fala sobre a sua história com o veganismo, o trabalho com o Veganagente, o seu livro, veganismo interseccional, o crescimento do veganismo, literatura vegana, barreiras na divulgação do veganismo, bem-estarismo e representatividade vegana, além de outros assuntos pertinentes aos direitos animais. Confira:

Robson, quando surgiu o seu interesse pelo veganismo? Como foi isso?

Meu interesse pela defesa animal como um todo surgiu em 2005, com a repercussão da novela América, da Globo, que fazia apologia aos rodeios, e dos casacos de pele de Jennifer Lopez. Na época, eu ainda consumia alimentos de origem animal em abundância. Ao longo de dois anos de contato com veganos e vegetarianos em diversas comunidades do saudoso Orkut, minha resistência ao vegetarianismo foi sendo “minada” e diminuindo pouco a pouco. Então, em agosto de 2007, na época do rodeio anual de Barretos, refleti o quanto estava sendo incoerente ao defender alguns animais (vítimas de casacos de pele e touros explorados nos rodeios) e comer outros (os animais ditos “de consumo”). Então, no dia 24 daquele mês, me tornei vegetariano, já parando de consumir todos os alimentos de origem animal de uma vez (nunca fui protovegetariano). Já o veganismo foi chegando aos poucos entre aquele dia e 13 de julho de 2008, quando concluí que meu boicote de produtos não veganos (sabonetes com sebo, cremes de barbear com lanolina, cremes dentais com glicerina animal etc.) chegou ao “patamar” necessário para me considerar vegano. Foi assim que meu interesse pelo veganismo surgiu.

 Por que você decidiu criar o site Veganagente? O que te motivou?

A decisão de criar o Veganagente resultou do desejo de criar um blog especializado em veganismo e vegetarianismo, com artigos, receitas, memes, vídeos, respostas a antiveganos e outros materiais. Antes dele, eu postava conteúdo de veganismo e direitos animais no antigo tumblr Vegetariano da Depressão e no Consciencia.blog.br (meu outro blog). Eu já escrevia sobre veganismo, vegetarianismo e direitos animais desde setembro de 2007, quando comecei a escrever artigos de opinião. E já naquela já distante época senti vontade de escrever um livro que tivesse ou incluísse como tema essa área do conhecimento.

 Fale um pouco do seu trabalho com o Veganagente. Você trabalha sozinho? Qual é a periodicidade das publicações?

O Veganagente é um blog em que publico artigos sobre direitos animais, veganismo e também veganismo interseccional. Trabalho sozinho nas postagens, e a hospedagem está a cargo de um amigo meu, a quem sou muito grato. A periodicidade este ano tem sido de um ou dois artigos por semana, já que também me ocupo escrevendo livros e preparando meu futuro canal no YouTube.

Percebi que o site tem uma preocupação em divulgar a ideia de que o veganismo não é apenas sobre animais não humanos, mas todos os animais.

Isso, minha preocupação é ressaltar que a ética do veganismo e dos direitos animais abrange todos os seres sencientes. Por sua natureza antiespecista, não discrimina a espécie humana como superior nem inferior. O veganismo, por ser focado no combate ao especismo, não prega, por exemplo, o boicote a empresas com publicidade discriminatória, mas nem por isso considera opcional e dispensável o respeito ético aos seres humanos. Ele, por excelência, é uma manifestação ética interligada com outros ramos da ética humana.

Como você avalia hoje o veganismo interseccional? 

O veganismo interseccional teve uma grande visibilidade entre 2014 e a primeira metade de 2016, época de diversos embates entre vegans interseccionais e vegans puristas (os que defendem “animais não humanos em primeiro lugar”). Na época, também ocorriam eventos veganos nas periferias urbanas. Hoje o movimento vegano interseccional continua atuando significativamente no Brasil, mas, pelo que tenho visto no Facebook, não tem mais se manifestado de maneira tão sonora quanto antes. Talvez por conta do contexto político e econômico da crise no Brasil; e talvez por alguns conflitos internos nos movimentos sociais e pelo fato de muita gente estar exausta de tanto discutir com vegans que reproduzem ou assumem posturas ideológicas de direita e que são anti-humanistas.

O que você acha que dificulta o entendimento do que realmente é o veganismo interseccional?

Estimo que seja por motivos como a má vontade ideológica de alguns veganos de direita e assumidamente antiesquerdistas. Também há pouca divulgação do veganismo interseccional na internet (neste momento, o Veganagente é um dos únicos blogs de visibilidade razoável no Brasil que tem como tema o veganismo interseccional), fora a ausência de livros sobre esse tema no país, e a não difusão de materiais estrangeiros por aqui (em inglês e espanhol há muito conteúdo interseccional). Pelo que tenho visto, como são poucas as pessoas falando via internet sobre o que é e o que não é o veganismo interseccional, e boa parte do conteúdo disponível nas buscas do Google é de artigos contrários a essa versão do veganismo, o entendimento para muitas pessoas sobre o tema tem sido distorcido e confundido.

O Seu livro “Veganismo – as muitas razões para uma vida mais ética” reúne 50 artigos. É correto dizer que ele é direcionado tanto para quem não é vegano quanto para quem tem interesse em se aprofundar no assunto?

Isso. Tem 50 artigos, e tem esse direcionamento para simpatizantes e curiosos iniciantes sobre o veganismo, e também para vegetarianos e veganos novatos ou veteranos que querem se aprofundar na temática do veganismo e dos direitos animais.

Foi difícil a publicação do livro? Como foi o processo de seleção dos artigos? Quais foram suas prioridades?

A publicação do livro não foi difícil porque que eu já sabia do Clube de Autores como lugar para publicar e vender livros sob demanda. A seleção dos artigos, por sua vez, consistiu em selecionar diversos artigos da categoria de artigos “Seja Vegan” do Veganagente, reestilizá-los, melhorá-los, adicionar-lhes fontes e também escrever artigos totalmente novos – alguns destes não estão disponíveis no Veganagente, só estão no livro. A prioridade foi dada aos artigos que correspondem a essa categoria de postagens.

Você é vegano desde 2008 e começou o Veganagente em 2013. Os artigos publicados no livro foram produzidos em que período?

O livro contém versões melhoradas e rebuscadas de artigos cujas versões originais datam entre 2013 e 2016, e artigos inéditos escritos entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017.

Sei que o livro está à venda no Clube de Autores. Ele pode ser encontrado em mais algum outro lugar? Você está aberto a novos pontos de vendas?

No momento, ele só está à venda no Clube de Autores. Precisarei convertê-lo na versão Epub para poder vendê-lo em outras livrarias virtuais, parceiras do Clube. Sobre outros pontos de venda, está aberta a possibilidade de donos de estabelecimentos veganos e vegetarianos adquirirem cópias impressas do livro, obtendo desconto no frete e no custo de impressão de exemplares comprados em boa quantidade, e revendê-los localmente para faturar um pouco.

Ao longo de anos pesquisando e lendo sobre veganismo, quais autores e obras você indicaria para quem quer pesquisar sobre o assunto?

Alguns autores que recomendo são Sônia Felipe (Galactolatria: mau deleite, Por uma questão de princípios, Acertos Abolicionistas: A Voz dos Animais etc.), Carol Adams (A Política Sexual da Carne), Andrea Franco Lopes (Por Que Me Tornei Vegetariano), Gary Francione (Introdução aos Direitos Animais), Leon Denis (livros sobre educação vegana) e Tom Regan (Jaulas Vazias). Outros autores ainda preciso estudar com mais dedicação.

 Você acredita que o veganismo está crescendo no Brasil?

Por um lado, o número de pessoas que se consideram veganas e o de materiais diversos (livros, vlogs, blogs, quadros na TV etc.) sobre culinária livre de alimentos de origem animal tem crescido. Isso é uma notícia muito boa. Mas por outro, o conhecimento intelectual sobre a ética vegana, os direitos animais e o movimento vegano-animalista parece estar em baixa. Percebo isso na postura de muita gente, que age “veganamente” por meios puramente emocionais e consumeristas, não em defesa racional e convicta dos direitos animais enquanto fenômeno sociopolítico e da ética animal e seus princípios. Além disso, estão em extinção os blogs e sites de artigos de opinião e conscientização vegano-abolicionistas. O Veganagente, a ANDA, a versão em português do Animal Ethics e, em menor frequência, a Sociedade Vegana são quatro dos únicos sites divulgadores desse tipo de material em atividade regular no país.

A literatura que se produz no Brasil sobre veganismo e direitos animais é substancial?

 Até certo ponto, sim. Há muitos livros sobre culinária vegana, poesias, contos, crônicas etc. sobre esse tema. O problema é que a grande maioria dos livros não é fácil de ser encontrada à venda – alguns até já saíram do mercado. Além disso, a produção teórica acadêmica e paradidática sobre veganismo e direitos animais parece ter desandado nos últimos anos, com pouquíssimos títulos sendo lançados e divulgados.

O que você aponta de mais positivo e de mais negativo no veganismo hoje?

O mais positivo tem sido o crescimento numérico de vegans e de materiais de culinária vegetariana (livre de ingredientes de origem animal). O mais negativo, como falei em outras respostas mais acima, é a carência de embasamento intelectual, teórico, racional da convicção vegana de muita gente, que, por esse motivo, acaba ficando fortemente suscetível a retomar o consumo de produtos animais por influência de antiveganos e bem-estaristas. Outros pontos negativos, que abordo com certa frequência no Veganagente, são que o veganismo tem crescido muito pouco na periferia, por motivos como dificuldade de acesso a materiais sobre veganismo e direitos animais; há também um foco elitista por parte dos empreendedores do “nicho vegano” e carência de opções veganas muito boas em restaurantes, lanchonetes e supermercados (no caso de produtos não alimentícios, como cremes dentais e lâminas de barbear); e o veganismo no Brasil hoje corre um risco muito sério de ser rebaixado de modo de vida ética e politicamente engajado a um mero nicho de consumo individualista e desprovido de razões éticas e racionais.

Quais são as maiores barreiras na divulgação do veganismo?

O viés elitista de grande parte dos divulgadores do veganismo, a relativamente pouca presença de veganos militantes (moradores da localidade ou não) nas periferias; as dificuldades imensas de acesso a livros de teoria vegano-abolicionista (como falei anteriormente, são muito difíceis de serem encontrados no mercado, e na maioria das vezes são caros); a desinformação que levou muitos a se considerarem “veganos” sem respeitar a ética animal (o que distorce, desempodera e prejudica a divulgação conscientizatória do veganismo); as mexidas de pauzinhos por parte do mercado pra rebaixar o veganismo a um mero nicho de mercado e estilo de vida e consumo aético, e a decadência do universo de divulgação da teoria animalista no Brasil (como dito, hoje restam pouquíssimos sites brasileiros com colunas e artigos esclarecedores sobre o tema).

O que você pensa sobre discursos mais agressivos por parte dos veganos?

Já sobre os discursos agressivos de muitos veganos, quero focar no ódio que alguns têm por não veganos (a), nas comparações irresponsáveis entre exploração animal e opressões humanas (b), na atitude de argumentarem com grosseria e impaciência (c) e nas defesas de “soluções” autoritárias para coibir a exploração animal (d).

a) Odiar não vegans é uma violação grave do princípio vegano-abolicionista de promover educação e conscientização. É um dos legados perversos de pessoas como Gary Yourofsky, que vez ou outra se cansam do seu lado educativo e escancaram o ódio que têm por aqueles que estão tentando educar. A atitude que nós vegans devemos ter é de tratar os não veganos com educação, respeito, tolerância e diplomacia, se queremos lhes mostrar pela informação e pelo exemplo o quanto é benéfico ser vegan.

b) Existe o costume clássico de se tentar promover comparação entre formas de exploração animal e formas de violência e dominação contra humanos – por exemplo, comparar a pecuária com a escravidão imposta aos negros, ou a exploração de vacas “leiteiras” com violências contra a mulher, ou o especismo com o Holocausto nazista. É uma estratégia super desastrosa de se promover os direitos animais, já que desconsidera que a animalização foi e é uma maneira muito comum de se promover a inferiorização de minorias políticas, e fazer analogias entre pessoas dessas minorias e animais não humanos acaba sempre correndo um risco altíssimo de ser encarado, tanto por não vegans como por vegans membros de movimentos sociais, como uma forma de animalização preconceituosa e legitimação dos discursos de discriminação racista, misógina, antissemita etc. O resultado disso é ofender essas pessoas e afastá-las do veganismo, com risco até mesmo de torná-las antiveganas. Portanto, o mais prudente e ético a se fazer é evitar comparações desse tipo.

c) Infelizmente muitos veganos costumam argumentar de maneira grosseira, antipedagógica, impaciente e autoritária com não veganos, quase obrigando-os a considerar o veganismo e aceitar sem questionar que ele deve ser aderido mesmo sem ser plenamente compreendido. É uma outra forma de se atrapalhar a disseminação vegana, já que tende a causar não curiosidade e simpatia, mas sim antipatia e repulsa pelo veganismo e pelas pessoas veganas, além de ser uma violação ética, já que o vegano grosseiro está desrespeitando os não veganos a quem dedica sua grosseria.

d) Outra forma de autoritarismo no meio vegano é a defesa de “soluções” baseadas no uso da força para coibir, por exemplo, sacrifícios de animais em religiões afrobrasileiras. Sou veemementemente contra esse tipo de ritual, só que essa contrariedade não precisa vir com insensibilidade ao fato de que religiões como o candomblé e a quimbanda (umbanda não sacrifica animais) são alvos de perseguição religiosa e racial, e muitos “cristãos” fundamentalistas, que na verdade não ligam pros animais, usam a defesa animal como pretexto pra promover seu racismo e sua intolerância contra as religiões do povo negro. Fica claro, com esse contexto, que defender a criminalização do sacrifício religioso de animais vai ao mesmo tempo, empurrar esses rituais pra clandestinidade, fazendo-os acontecer às escondidas, e institucionalizar mais ainda a perseguição racista e de intolerância religiosa. Defendo que se dê voz e espaço para os afrorreligiosos negros veganos debaterem a ética animal dentro de suas comunidades religiosas e, pouco a pouco, reformarem a teologia candomblecista e quimbandista para que se encontre uma maneira de favorecerem aos Orixás sem o uso do sacrifício animal. Defender lei e polícia contra essas religiões só vai agravar a violência contra seres humanos e animais não humanos.

 Como você classifica o bem-estarismo?

Sobre o bem-estarismo, é uma completa cilada que infelizmente ainda consegue convencer pessoas não veganas ou iniciantes no veganismo de que “é possível” usar animais não humanos como propriedade de maneira “respeitosa” e “humanitária”. Na verdade, é uma versão reformista do especismo, mantendo as mesmíssimas bases morais de se usar os animais como se fossem seres inferiores que “pertencem” aos seres humanos. Portanto, aconselho às pessoas que sempre tenham dois pés atrás diante de discursos bem-estaristas, porque eles não estão aí para libertar os animais, mas sim para continuar explorando-os livremente e com a aprovação da população.

Tem algo que você considera que todos os veganos deveriam fazer e algo que você crê que eles jamais deveriam fazer?

Algo que todos os veganos deveriam fazer é respeitar a ética vegana e seus princípios, inspirar-se nestes para se tornarem seres humanos melhores e perceberem que não é válido o argumento de que é possível ser vegan e ao mesmo tempo machista, racista, reacionário, xenófobo, misantropo, transfóbico, heterossexista, intolerante religioso, elitista, gordofóbico etc. E o que não deveriam fazer é ser seletivos no cumprimento da ética vegana, excluir seres humanos (todos ou a maioria) de sua consideração moral, usar estratégias irresponsáveis e insensíveis de divulgação dos direitos animais (como comparar minorias políticas humanas e animais não humanos, assim como as opressões que castigam essas categorias, promover discursos de ódio e difundir um veganismo excludente, despolitizado e pouco acessível.

Você diria que existe algum grupo formalmente organizado que realmente representa o veganismo no Brasil?

Eu sinceramente não me identifico com nenhum desses grupos.

Vi que você está aberto a doações para ajudar a financiar o seu trabalho com o Veganagente. As pessoas têm contribuído em uma proporcionalidade justa ao seu ritmo de produção?

Em relação às doações, eu recebo em torno de 100 reais a cada dois ou três meses, muito distante do que realmente preciso. Portanto, a quem me lê, peço que, se curte bastante meu trabalho e quer ajudar a fortalecê-lo e melhorá-lo, expresse sua gratidão e retribuição por meio do financiamento recorrente no APOIA.se.

Robson, agradeço a sua disponibilidade em responder abertamente a cada uma das perguntas. Alguma mensagem final?

Estou com dois livros em andamento no momento, e projetos para mais uma dúzia de outros títulos. Se você curte meu trabalho, adquira meu livro, impresso ou em versão digital nos links abaixo:

Clube de Autores:
https://clubedeautores.com.br/book/250213–Veganismo_as_muitas_razoes_para_uma_vida_mais_etica__2_Edicao

Amazon (Kindle): https://www.amazon.com.br/dp/B079VXT25P/

Saraiva (E-Pub):
https://www.saraiva.com.br/veganismo-as-muitas-razoes-para-uma-vida-mais-etica-10105382.html

Livraria Cultura (E-Pub):
https://www.livrariacultura.com.br/p/ebooks/ciencias-sociais/veganismo-as-muitas-razoes-para-uma-vida-mais-2010237919

Kobo (E-Pub):
https://www.kobo.com/br/pt/ebook/veganismo-as-muitas-razoes-para-uma-vida-mais-etica

Veganagente (E-Pub ou PDF): http://veganagente.com.br (na
barra direita, abaixo das imagens dos livros)

Saiba Mais

Os temas preferidos de Robson Fernando Souza são sociologia, direitos animais e veganismo, além de temas humano-ambientais como educação ambiental, sociedade e meio ambiente, desenvolvimento e meio ambiente, e ética ambiental.

Conheça o trabalho de Robson Fernando de Souza:

 http://veganagente.com.br/

http://consciencia.blog.br/

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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