Holandesa cria um mundo pacífico para os animais que comemos

“Amo animais e me dá uma grande alegria pintá-los tão felizes e livres” (Artes: Maria Tiqwah)

Por meio da arte, a holandesa Maria Tiqwah criou um mundo pacífico para os animais, onde eles estão livres da violência e da exploração tão comum no mundo real.

Em vez de retratar a maneira com que muitos animais são vistos e reduzidos a alimentos e outros produtos pela humanidade, Maria preferiu compor uma realidade completamente diferente utilizando e combinando giz pastel e tinta aquarela.

Visando inspirar bons sentimentos e um desejo de que os animais sejam vistos e tratados como seres sencientes dignos de respeito e de um mundo melhor, a artista vegana enaltece a beleza de um universo bucólico livre do especismo.

Ou seja, nos cenários criados pela holandesa, as cores inspiram vida e não há reconhecimento de superioridade que permita a uma espécie colocar-se em posição de subjugar outras. Todas estão ali, compartilhando bons momentos e expressões de satisfação que inspiram boas impressões, sensações e sorrisos.

“Por que não pintar o mundo com que sonho?”

“Amo animais e me dá uma grande alegria pintá-los tão felizes e livres. Com giz pastel e tinta aquarela posso criar qualquer mundo que eu quiser, então por que não pintar o mundo com que sonho? Um mundo lindo e pacífico para todos os seres vivos”, diz a artista vegana.

Segundo Maria Tiqwah, sua intenção por meio da arte é despertar sorrisos ao mesmo tempo em que mostra que cada animal é um indivíduo com uma personalidade única.

“Para minha surpresa, virar vegana acabou sendo um grande enriquecimento para minha vida.  Estou muito feliz por usar meu talento para ajudar os animais. Sempre gostei deles, tanto que minha primeira palavra foi ‘gato’ e a segunda foi ‘peixe”. Desde que me lembro, desenho e pinto animais”, revela.

Um mundo sem violência contra os animais

Maria tornou-se vegana em 2011, depois de assistir a um documentário que mostra a realidade dos animais criados para consumo, assim como o universo dos matadouros.

Mas desde então optou por propor uma conscientização diferenciada, baseada no anseio de motivar outras pessoas a desejarem tornar realidade um mundo em que os animais não sofrem em decorrência de nossas más ações.

Afinal, por que impor sofrimento aos animais um sofrimento conveniente a nós se podemos libertá-los de toda essa violência? Bastando apenas querer e agir em conformidade com a busca por um mundo mais pacífico.

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Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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