De acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition, consumir proteínas de origem vegetal em vez de animal é melhor para a saúde do coração, já que pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas.
No estudo, pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard concluíram que consumir mais proteínas de origem vegetal em vez de animal está associado a um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) e doença arterial coronariana (DAC).
“Essas descobertas permaneceram consistentes em vários subgrupos e análises de sensibilidade”, consta no estudo. “As relações dose-resposta mostraram que a redução do risco se tornou mais gradual com maiores proporções de proteína de origem vegetal em vez de proteína animal.”
Como as proteínas de origem vegetal são citadas no estudo como mais favoráveis à manutenção da saúde do coração, elas podem ser usadas no tratamento de doenças cardiovasculares e de doença arterial coronariana.
O estudo, que ressalta a importância que a fonte das proteínas na alimentação tem na saúde do coração, é baseado em dados e acompanhamentos realizados por um período de 30 anos com quase 290 mil participantes divididos em três grupos com as seguintes faixas etárias – 30 a 55 anos, 25 a 42 anos e 40 a 75 anos.
“Em todas as 3 coortes, os participantes foram acompanhados quanto ao estilo de vida, histórico médico e outros fatores relacionados à saúde”, consta.
A conclusão, reforçada em vários pontos do estudo, é que as proteínas de origem vegetal têm mais condições de oferecer benefícios à saúde do coração, principalmente se considerarmos o aumento do consumo de proteínas de origem animal, que tem sido cada vez mais associado ao desenvolvimento de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e doença arterial coronariana.
Porém é preciso lembrar que os benefícios proporcionados pelo consumo de proteínas de origem vegetal também devem ser aliados a outros hábitos saudáveis.
Clique aqui para ter acesso ao estudo “Dietary plant-to-animal protein ratio and risk of cardiovascular disease in 3 prospective cohorts“.
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