A foodtech israelense Equinom conseguiu atingir um teor de proteína de 75% a partir de uma tecnologia de “processamento mínimo” da ervilha amarela, a ser utilizada como ingrediente na produção de alternativas à carne e de outros produtos.
Isso significa de duas a três vezes mais proteínas do que vários tipos de carne, e sem o uso de processamento químico.
Segundo o diretor sênior de Pesquisa e Desenvolvimento de Proteínas da Equinom, Sigal Meirovitch, hoje a necessidade de um alto processamento da proteína de ervilha é um grande gargalo para a sustentabilidade e acessibilidade dos alimentos à base de vegetais.
“Vemos essa descoberta científica como ‘um verdadeiro divisor de águas’ para a indústria”.
Segundo a empresa, com base em pesquisas de mercado atuais e informações publicamente disponíveis, nenhuma outra proteína de ervilha disponível no mercado hoje com esse alto teor de proteína está livre de processamento químico.
A Equinom afirma que, embora avanços ainda precisem ser feitos para tornar isso possível em escala comercial, a conquista demonstra sua capacidade de desenvolver ingredientes exclusivos de proteínas vegetais otimizados para aplicações alimentares que ajudem os produtores a atender às crescentes demandas por alimentos sustentáveis.
“Estamos orgulhosos dessa conquista significativa com nossa proteína de ervilha e estamos realmente empolgados com as possibilidades que nossa abordagem inovadora pode abrir para empresas de alimentos e consumidores de alimentos à base de vegetais”, diz Meirovitch.