Na série “Como me tornei vegano ou vegetariano?”, o VEGAZETA traz depoimentos de pessoas de várias regiões do Brasil, e também de fora do país, que se tornaram veganas, vegetarianas ou que abdicaram do consumo de carnes. O que será que motivou essa mudança? Uma experiência, uma história, um documentário, um filme, um artigo, um livro? Há muitas formas de alguém repensar o consumo de animais. Hoje, compartilhamos um pouquinho da história de transição de Bárbara Zanatta, Ci Shanti Freitas, Paulo Henrique Zolini Gomes Silva e Tuca Wellensohn.
Bárbara Zanatta, de Bento Gonçalves (RS):
“Quando eu tinha 33 anos e cuidava do meu pai doente, que teve seu estado agravado após o falecimento da minha mãe, um dos alimentos que ele não podia ingerir era a carne. Então em um determinado dia eu disse: ‘Já tenho idade para não fazer parte desse mercado consumista de animais’, e assim fui de imediato tirar a carne vermelha e gradativamente os outros tipos. Então desde 2013, não como carnes e mudei a alimentação. Sempre amei os animais e sempre busquei a convivência com eles. Por isso, escolhi a biologia como profissão, para algum dia proteger plantas e animais. Além disso, tenho a certeza que nasci pra amá-los e protegê-los.”
Ci Shanti Freitas, de São Paulo (SP):
“A história é curta [risos]. Nasci assim. Minha mãe picava carne e me dava quando era bebê, eu segurava, colocava na boca e jogava. Quando cresci um pouco, tinha que mastigar e cuspir no cantinho do prato, porque era obrigada, mas morria de nojo. Conforme cresci, minha mãe não conseguia nem me fazer mastigar, e eu dizia que não queria comer ‘bichinho morto’. E foi assim [risos].”
Paulo Henrique Zolini Gomes Silva, de Belo Horizonte (MG):
“Minha transição para o veganismo se deu por meio de informações que obtive pelas redes sociais, principalmente pelo Facebook. Meu interesse foi despertado e procurei ler mais sobre o assunto e também comecei a assistir alguns vídeos. Basicamente foi isso.”
Tuca Wellensohn, de São Paulo (SP):
“Tudo começou com um livro que um amigo me emprestou que relatava a forma cruel e bárbara de assassinar bois e porcos. O choque foi imediato, chorei muito e no mesmo dia deixei de consumir essa crueldade. Mas ainda continuei comendo frango, peixe, ovos e mel, porque não sabia da crueldade contra os outros animais. Então despertei para a compaixão pelas outras espécies e hoje vejo que alimentação também é apego, vício e egoísmo. Sou vegana há quatro anos e procuro minimizar ao máximo o sofrimento dos meus irmãos.”
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