No início deste mês, a estudante de enfermagem Daniela Batista, que é vegana, foi impedida de doar sangue no Hemocentro de Belo Horizonte (MG), da Fundação Hemominas.
Por volta das 14h, Daniela e o namorado Igor Lucian Manini foram até a unidade de Santa Efigênia, onde fizeram o cadastro na portaria, passaram pelos atendentes e aguardaram a entrevista com a enfermeira.
“Fiquei bem feliz porque estava cheio de doadores. Depois da entrevista, fui encaminhada para uma outra sala para avaliar o peso e realizar um exame rápido. A senhora que me atendeu me informou que eu tinha que lavar o braço e realizar um lanche”, relata a estudante.
Daniela explicou que por ser vegana não poderia consumir o lanche oferecido pelo hemocentro, que contém ingredientes de origem animal, e que por isso ela almoçou antes.
“Falou que eu não poderia doar porque precisava lanchar. Expliquei e ela pediu para aguardar. Fiquei um pouco na recepção do local, até que a senhora que realizou o teste rápido me falou que iria comunicar ao seu superior, justificando que ela nunca lidou com nenhum caso como esse”, informa Daniela.
A estudante conta que o namorado já havia doado sangue há quatro meses, e também explicou na época que não consumiria o lanche por ser vegano. Ele foi orientado apenas a tomar bastante água.
“Antes de ir ao Hemominas já estávamos tomando bastante água. Um médico veio conversar com a gente e falou que era necessário fazer o lanche porque ele é responsável por cada indivíduo que entra para realizar a doação de sangue”, narra.
Mais tarde, diante da impossibilidade de doação de sangue, Daniela Batista entrou em contato com o Hemominas para reclamar do ocorrido e cobrar um posicionamento.
A Equipe de Gerência de Captação e Cadastro se desculpou pelo ocorrido e declarou que repassou à reclamação à Gerência Técnica do Hemocentro de Belo Horizonte, que se dispôs a fazer um levantamento interno do que aconteceu para em seguida dar um retorno à estudante. Porém, Daniela lembra que o contato foi feito há mais de uma semana e o Hemominas não deu mais nenhum retorno.
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Sempre a mesma coisa, desinformação e a política do empurra-empurra e nada se resolve! Fui doador por bastante tempo, há mais ou menos 3 anos, morava em Pedreira, interior de SP e algumas vezes por ano o hemocentro da Unicamp levava uma equipe pra lá e utilizavam um salão paroquial para campanha de doação. Na última vez, não sei o que a enfermeira aprontou que depois de deixar o local meu braço começou a inchar desde o biceps até o antebraço, fui parar no hospital com o braço parecendo que tinha injetado óleo e com muita dor, a explicação que me deram lá foi que a enfermeira havia trespassado minha veia! Levou mais de um semana pro meu braço voltar ao normal regado a anti inflamatório e atestado. Entrei em contato com o hemocentro da Unicamp e a resposta foi muito semelhante a essa.da matéria. Três anos se passaram e ainda aguardo o retorno.
eles não querem atestar o erro na equipe