Chickens are seen at a poultry farm outside Klerksdorp in the North West province, South Africa, August 15, 2018. Picture taken August 15, 2018. REUTERS/Siphiwe Sibeko - RC127F637DE0
Uma recente pesquisa do Greenpeace que aponta como a produção de frango tem contribuído com o desmatamento em países como Brasil, Argentina e Paraguai foi destaque de uma reportagem do jornal britânico The Independent na semana passada.
O estudo do Greenpeace destaca que os frangos no Reino Unido são alimentados com soja proveniente de áreas onde florestas nativas forram derrubadas, assim também prejudicando a vida selvagem.
Um trecho da floresta é destruído todos os anos para cultivar soja, que é usada para alimentar aves no Reino Unido e no resto do mundo, segundo o relatório da entidade. A terra utilizada inclui a savana com maior biodiversidade do mundo, o cerrado brasileiro.
Na matéria, e valendo-se de dados do Greenpeace, o Independent enfatiza que as florestas da América do Sul abrigam espécies raras de animais silvestres e também têm importância fundamental na absorção de gases causadores do efeito estufa. “Portanto a erradicação das árvores acelera a crise climática e a perda de biodiversidade.”
Segundo o Greenpeace, há empresas internacionais que não se preocupam em saber se a soja adquirida é proveniente de áreas onde o desmatamento é ilegal. Sendo assim, os consumidores que trocam a carne vermelha por carne de frango ou de outras aves por acreditarem que não estão contribuindo com esse sistema estão equivocados.
Só o Reino Unido importa mais de três milhões de toneladas de soja de países como Brasil, Argentina e Paraguai com a finalidade de alimentar principalmente frangos.
“A produção de frango a ser vendida em supermercados, restaurantes e cadeias de fast-food do Reino Unido está destruindo florestas ricas em vida selvagem na América do Sul”, afirma o Greenpeace.
O relatório, intitulado “Winging it: How the UK’s Chicken Habit is Fuelling the Climate and Nature Emergency”, diz que atender a demanda anual da Grã-Bretanha por soja com o objetivo de alimentar animais requer 1,4 milhão de hectares – uma área maior que a Irlanda do Norte.
O relatório denuncia também que nenhuma das empresas pesquisadas, incluindo redes de fast food como McDonald’s, KFC, Burguer King, Nando’s e Subway, tem como garantir que a soja usada na cadeia da produção de carne é livre de desmatamento.
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