Sangue dos animais nunca deixa de ser derramado. Não importa se é manhã, tarde ou noite. E de madrugada? Sangue deve descer. Não é sobre acidente ou fatalidade, é sobre vontade. Até quem não suporta ver sangue deseja o derramamento de sangue.
Carne é sangue, sangue violado. É degola, é corpo despedaçado e fatiado. Um corpo grande, 20 litros. Descido como líquido qualquer. Existe apenas pra ser arrancado do corpo? Subproduto? Chamam assim. Uma porção escorre pelo chão.
Deixa marcas que se apagam e ressurgem. Sangue no chão faz o piso parecer que tem ferida. Dor não humana se espalhando, transitando do corpo morto para o espaço. Tem furos de disparos, cortes irregulares. Jogam água pra espalhar o sangue.
É pra afastar o sangue. É como se dissessem pra ir embora. Falam que escapou e que sujou. Do desejado ao indesejado. A água esparsa o sangue, que lembra a vida, que evoca a morte. Nunca sai tudo. É só olhar direito. E se sai, logo volta. Não para.
Chamam a atenção os esforços que pessoas que se opõem ao veganismo fazem para tentar…
No romance “Ponciá Vicêncio”, de Conceição Evaristo, há um momento em que Ponciá está deitada…
Há um momento no livro “Quarto de Despejo” em que Carolina Maria de Jesus reflete…
No filme “American Honey”, de Andrea Arnold, Star (Sasha Lane) pega carona com um caminhoneiro…
No livro “Suicídios Exemplares”, Enrique Vila-Matas apresenta um jogador de futebol que fala sobre o…
Em um mundo de destruição ambiental, a fé pode nos salvar? Mas fé em que…