No início da década de 1980, muito antes do Al Gore tocar no assunto quando lançou aquele documentário com um viés um tanto quanto reducionista sobre as causas do aquecimento global, o cientista brasileiro Carlos Nobre já estudava e escrevia sobre as mudanças climáticas.
Se você pesquisar sobre modelos climáticos, você vai encontrar o nome dele como um dos pioneiros. Em 2007, ele foi um dos copremiados com o Nobel da Paz pelo seu trabalho em prol de um mundo mais sustentável, de mais respeito pelo meio ambiente.
Em 2018, atraiu mais uma vez atenção internacional quando publicou o artigo científico “Amazon Tipping Point” em parceria com o biólogo Thomas Lovejoy, que também é ambientalista e trabalha na Amazônia há mais de 50 anos.
No trabalho, os dois denunciaram que o desmatamento na região amazônica já havia chegado a um milhão de quilômetros quadrados e que tipo de impacto isso desencadeou e ainda desencadearia.
Eles enfatizaram que, para além do desmatamento, outro fator que tem impactado muito no ciclo hidrológico amazônico é o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos, visando a formação de lavouras e pastagens.
Esse fato antecipou o ápice dos incêndios florestais denunciados em 2019, quando o Brasil atraiu atenção internacional pelas queimadas na Amazônia – com direito a Leonardo DiCaprio e outros famosos chamando a atenção para essa triste realidade.
Como cientista, Carlos Nobre dedicou sua trajetória profissional iniciada nos anos 1970 aos estudos sobre o clima. Traz também no currículo um doutorado em meteorologia pelo MIT, e hoje é uma das mais importantes referências internacionais quando o assunto é mudanças climáticas.
Inclusive é reconhecido em diferentes partes do mundo quando o assunto é mudanças climáticas – seja EUA, Suécia, Japão, etc.
No entanto, ainda assim você encontra negacionistas do aquecimento global, das mudanças climáticas, que não são capazes de citar nenhum nome muito relevante no contexto da ciência que defenda tal posição.
Só resta frisar que alguém não acreditar nas mudanças climáticas não significa que elas não existem, mas que talvez esse alguém esteja buscando referências no lugar errado – ou elas simplesmente não existem porque não compõem um espectro da realidade.
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