Northern Italy, April 2018. A rotten dead chicken inside an egg laying hen factory farm in Northern Italy. The farm was found in exceptionally horrific conditions, covered in dirt, spiderwebs, excrements, rotten bodies and massively infested by blood sucking parasites everywhere.
Galinhas não costumam ser vistas como fêmeas, mas como “criaturas que botam ovos”. Se perguntamos o que vem à mente quando pensam em galinhas, a maioria dirá “ovo”, outro citarão algum preparo que envolva carne de galinha – ainda mais se sobre isso há uma evidenciação de memória gustativa.
Enfim, dificilmente alguém fará uma associação imediata desses animais com características de “não consumo”, já que o predomínio é da “manifestação de consumidor”, imerso em seus hábitos e predileções.
Mesmo que um animal criado para consumo seja identificado como macho ou fêmea (o que determina seu descarte no nascedouro ou subjugação para finalidade específica), isso não é visto como relevante pelo consumidor, que identifica-se com produtos, não com animais.
O que mais interessa a ele é o que é gerado pelo animal, e as inerências, necessidades e vontades não humanas não são algo que, por condicionamento alimentar, incita-lhe atenção. Por isso a condição do animal lhe é estranha – porque é algo com o qual não reconhece conexão, embora seu consumo seja o que paute a vida (não vida) de tal animal.
O que significa a vida das galinhas para nós? Se comemos ovos, o que nos interessa é a disponibilidade, não sua relação pregressa com a vida que o gerou a partir do processo de ovulação.
Mas se o ovo que comemos, e do qual não temos interesse em abdicar, é proveniente de uma fêmea que bota 350 ovos por ano, que equivale a 12 a 35 vezes mais ovos produzidos em comparação com uma galinha selvagem, o que isso nos diz sobre o domínio que exercemos sobre sua condição biológica?
Você classificaria como natural a propalada ideia de “produção pacífica e orgânica” que envolve, por paradoxo, uma antinaturalidade ingênita? O que dizer da grande produção de ovos, que responde pela maior parte dos vendidos e consumidos?
Há seleção, subjugação por engaiolamento de fêmeas, uma vida que não ultrapassa 20% da expectativa média em condições de não exploração; e descarte em caso de ineficácia produtiva ou enfermidade custosa. Enfim, se consumidores somos desses produtos, o que somos das galinhas senão causa de seus sofrimentos?
A plataforma vegana de filmes por streaming VegMovies está oferecendo acesso gratuito a 90 filmes…
Como muitos produtos dermocosméticos, incluindo as balas gummies, possuem em suas composições ingredientes de origem…
Há inúmeras respostas e inferências sobre o que leva a alguém a trabalhar matando animais.…
No primeiro trimestre de 2022, a foodtech de delivery vegano Veggi teve crescimento de 70%…
Com parecer favorável do senador e relator Alessandro Vieira (PSDB-SE), o Projeto de Lei da…
O governo argentino anunciou esta semana a resolução 5/2022, publicada no Diário Oficial, que atualiza…