Notícias

Geltor desenvolve colágeno vegano com biocompatibilidade superior ao colágeno convencional

O produto já faz parte da formulação de um creme facial antienvelhecimento da coreana AHC – o “Ageless Real Eye Cream for Face” (Fotos: Divulgação)

A companhia californiana de biodesign Geltor lançou recentemente o HumaColl21, considerado o primeiro colágeno vegano de uso humano do tipo XXI criado de forma sustentável para ser utilizado na formulação de cosméticos. O produto, que tem biocompatibilidade superior ao colágeno convencional, foi apresentado esta semana na feira global in-cosmetics realizada em Paris, na França.

“Existem tantas proteínas naturais com funções incríveis fora do atual ecossistema animal. Nosso objetivo é liderar o uso de proteínas bioativas como o colágeno em novas categorias. O HumaColl21 abre as portas não apenas para melhores resultados, mas para um processo superior que pode ser usado com segurança na indústria da beleza, de alimentos, bebidas e até além”, informou o CEO da Geltor, Alex Lorestani, em comunicado à imprensa.

Dos 28 tipos de colágeno que o corpo humano produz, o tipo XXI é identificado como um precursor dos colágenos tipos I e III, considerados essenciais para a manutenção da elasticidade e da juventude da pele.

Segundo a Geltor, agora é possível estabelecer um paradigma revolucionário de biocompatibilidade de cuidados com a pele. Uma das vantagens do HumaColl21 é que o processo de fermentação sustentável das proteínas de origem não animal requer apenas uma fração da terra, água e tempo necessários para a produção do colágeno de origem animal.

“Atualmente a maior parte do colágeno disponível no mercado é proveniente da pele e dos ossos de porcos, bois e vacas criados em fazendas, sem considerar a biocompatibilidade com a pele humana”, enfatiza.

Entre as promessas do HumaColl21 estão a redução de rugas, firmeza da pele, elasticidade e hidratação. O produto já faz parte da formulação de um creme facial antienvelhecimento da coreana AHC – o “Ageless Real Eye Cream for Face”.

David Arioch S.A. Barcelos

Jornalista (MTB: 10612/PR) e mestre em Estudos Culturais (UFMS).

Posts Recentes

Quando uma criança viu o sofrimento de um peixe

Uma criança viu pela primeira vez um peixe sendo tirado da água. Lutava com o…

14 horas ago

O animal não cabe dentro do interesse humano

Ver o interesse dos animais não significa querer ou fazer com que esse interesse prevaleça,…

2 dias ago

Se quem mata animais profissionalmente é cruel, devemos nos perguntar, é cruel em nome de quem?

Há muito tempo quem mata animais no matadouro é associado à crueldade. Encontramos exemplos em…

3 dias ago

A morte é uma libertação para o animal explorado?

Esta semana, quando um boi teve morte súbita a caminho de um matadouro no Paraná,…

5 dias ago

No século 19, Comte observou que humanos estavam tratando outros animais como “laboratórios nutritivos”

Em “A lição de sabedoria das vacas loucas”, Lévi-Strauss cita como Auguste Comte, mais conhecido…

6 dias ago

Homem que trabalhou em matadouro reconhece crueldade do abate

Conheci a história de um homem que trabalhou em um matadouro abatendo cerca de 500…

7 dias ago