Proibida no Brasil há mais de 20 anos, a farra do boi continua a ser realizada ilegalmente em Santa Catarina, onde a prática quase sempre termina com a morte do animal, seja em decorrência da violência da farra ou do abate do boi após a captura.
Na Semana Santa, por exemplo, a farra do boi tende a se intensificar porque, sob a alegação de seguirem uma tradição açoriana, os farristas perseguem os bovinos como se fossem um tipo de Judas. E nessa violenta “brincadeira”, os animais são alvejados com pedras, paus, objetos cortantes e bombinhas, além de perseguidos e mordidos por cães.
Em Santa Catarina, o movimento Brasil Contra Farra (BCF) tem liderado ações de combate à farra e se reunido com o Ministério Público, Polícia Militar e autoridades que possam ajudar a fortalecer essa luta contra a crueldade animal, inclusive garantindo resultados como a diminuição da prática em inúmeras cidades. Recentemente, Porto Belo recebeu uma condecoração do BCF por conseguir zerar as ocorrências da farra do boi.
No entanto essa realidade não representa um cenário geral. Na madrugada de ontem, por exemplo, houve uma farra do boi em Itapema e pelo menos três em Governador Celso Ramos, apontada como uma das cidades de Santa Catarina que é mais permissiva com a prática.
Segundo informações do BCF, a farra prossegue hoje e a estimativa é de que pelo menos mais três sejam realizadas durante a Páscoa apenas em Governador Celso Ramos. “Nessa cidade, infelizmente quase todo mundo gosta de farra do boi. A gente denuncia que vai ter farra e mesmo assim é realizada, com barulho, som alto. É como se fosse um carnaval na Semana Santa”, lamenta o Brasil Contra Farra.
Para evitar a identificação, os farristas tiram o brinco do boi, o que faz com que até mesmo animais saudáveis sejam mortos após a captura, em prática classificada como abate sanitário. Sendo assim, de um modo ou de outro, essa violenta “brincadeira” culmina na morte do animal.
Os participantes sustentam que a farra do boi tem um viés religioso, e por isso é encarada como a “perseguição de Judas, o traidor de Cristo” – “uma herança cultural que vem de seus ancestrais católicos portugueses”, alegam.
No entanto, além da Igreja Católica não aprovar a prática, grupos que atuam em defesa dos animais sempre frisam que é apenas violência pela violência, já que não há a mesma preocupação em relação a outros elementos inofensivos da cultura açoriana como “O Boi de Mamão” e o “Pão-por-Deus”.
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Semana Santa o cu de quem inventou ....semana de tortura para os animais
É com muita tristeza que deixo aqui o meu comentário. Não é possível que não tenha nenhuma autoridade com pulso para fazer valer a sua (autoridade) neste crime hediondo e cruel.Se depender de mim , essa cidade não será visitada por ninguém. Seu turismo está manchado com sangue inocente.
Mentes cauterizadas. Muitos nem sabem o tamanho do que fazem, apenas reproduzem, mas, a todo tempo estão sendo alertados.
Uma sugestão, peguem o pior vereador da cidade e façam o mesmo com ele, os demais vão proibir rapidamente para não ser o próximo.
Pare com violência aos animais !
Para quem quiser saber mais sobre a Semana Santa, aconselho a ver essa página sobre as curiosidades da Semana Santa http://calendario-feriados-brasil.com.br/curiosidades-semana-santa/
Povinho amaldiçoado este que praticaram está covardia. Que sejam precipitados no inferno