Ben Kenney: “Pra mim, não fazia sentido continuar comendo carne”

“Fui surpreendido no momento certo com a informação certa” (Fotos: Getty Images/Tras Los Muros/Aitor Garmendia)

Foi na adolescência que o baixista Ben Kenney, da banda estadunidense de rock alternativo Incubus, por vezes também associada ao new metal, começou a se interessar pelo vegetarianismo e pelos direitos animais. A motivação veio a partir de um especial da HBO.

“Fui surpreendido no momento certo com a informação certa. Acho que eu tinha 16 ou 17 anos quando comecei a me informar sobre a crueldade contra os animais e, eticamente, pra mim, não fazia sentido continuar comendo carne, então eu parei”, disse em entrevista disponibilizada pelo canal AAnimalsStreetTeam2 no YouTube.

“Eu estava assistindo um especial na HBO sobre hábitos alimentares e diferentes culturas, e eles mostraram que há pessoas que comem gatos na China. Realmente gosto de gatos. Eu estava sentado no sofá com o meu gato e, assim que vi isso, apenas coloquei tudo em perspectiva. Eu não comeria o meu gato, mas qual seria a diferença entre comer um gato ou uma vaca?”, ponderou.

Ben Kenney ingressou no Incubus em 2003, após a saída do baixista e membro-fundador Alex Katunich. Antes de entrar para a banda, ele já havia tocado com o guitarrista Mike Einziger e com o baterista Jose Pasillas no Time Lapse Consortium, que fazia uma fusão de rock psicodélico, jazz e funk.

Além de baixo, Kenney toca guitarra e bateria. De 2004 a 2019, ele lançou os discos solo “26”, “Maduro”, “Distance and Comfort”, “Burn the Tapes”, “Leave on your Makeup” e “Must Be Nice”.

Com o Incubus, ele gravou os álbuns “A Crow Left of the Murder…”, de 2004; “Light Grenades”, de 2006; “If Not Now, When?”, de 2011; e “8”, de 2017, além do EP “Trust Fall (Side A)”, de 2015.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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