Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, o senador licenciado Zequinha Marinho, candidato a governador do Pará pelo Partido Liberal, é um dos defensores da exportação de animais vivos.
Não por acaso, ele representa o estado que responde por 83% dessas exportações nos últimos dez anos, conforme levantamento da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado (Abeg).
Membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), também conhecida como bancada ruralista, Marinho fez oposição ao Projeto de Lei 3093/2021, que visa proibir esse tipo de exportação.
Ele rejeitou as afirmações de que a exportação de gado vivo é cruel, declarando que “produtores, transportadores e comercializadores de animais vivos prezam pela qualidade de vida dos animais”.
O candidato a governador do Pará alega que o fim das exportações de gado vivo faria o Brasil perder “oportunidades” de lucro com países que preferem comprar animais vivos em vez de carne.
“Não podemos desconsiderar esse mercado sob alegações sem conhecimentos de causa, não têm nenhum fundamento”, justificou Zequinha Marinho na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
Uma das justificativas para o PL 3093/2021 é que em 2015 um acidente em Barcarena, no Pará, provocou a morte de cinco mil bois, resultando também em desastre ambiental.
“Não bastasse o prejuízo ambiental, o governo federal ainda teve que arcar com o custo, estimado em R$ 45 milhões, para remover o navio que afundou”, consta no PL que surgiu a partir de uma sugestão por meio do Portal e-Cidadania.
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