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Polo Vegano pretende ampliar a produção e a circulação de produtos veganos no Rio de Janeiro

Assembleia Constituinte da Associação do Polo Vegano com todos os fundadores (Foto: Leandro Pagnoncelli)

Em 2016, o projeto Polo Vegano foi lançado no Rio de Janeiro com o objetivo de ocupar um andar de 450 metros quadrados no Vertical Shopping. À época, a boa repercussão deu origem a um grupo que hoje soma mais de 1,2 mil pessoas. Porém, por limitações burocráticas e logísticas, o objetivo de ocupar um andar inteiro se tornou inviável. Porém, o projeto foi revisto e hoje segue uma nova estratégia de viabilização, de acordo com o gerente de marketing do Vertical Shopping, Leandro Pagnoncelli.

“A intenção agora é ocupar espaço no mercado como um todo. O Shopping está servindo como entrada porque é onde conseguimos a melhor condição de custo/benefício. Mas o objetivo é ir muito além”, conta Pagnoncelli, acrescentando que, assim que a formalização da associação responsável pelo Polo Vegano for concluída, será feita uma assembleia geral para definir prioridades, planejamento, metas e meios de operacionalização dentro e fora do Shopping Vertical.

O grupo está trabalhando na criação de um fundo coletivo para que todos os produtores possam ter seus produtos expostos nas feiras livres que ocorrem em locais estratégicos do Rio de Janeiro, mas principalmente onde há maior demanda de produtos veganos, ou seja, sem ingredientes de origem animal e que não foram testados em animais.

“A nossa prioridade é a oferta de produtos e serviços acessíveis que respeitem os seres sencientes, além de dar visibilidade à causa da libertação animal [defendida pelo veganismo], promover a cultura de paz e a inclusão e empoderamento das pessoas”, explica Leandro Pagnoncelli, que é um dos idealizadores do projeto que prevê uma mudança de paradigma para uma realidade mais sustentável – baseada em um sistema colaborativo, de acolhimento e protagonismo social justo e representativo.

“Tudo está sendo considerado dentro do que é ecologicamente correto e economicamente viável. Temos também uma preocupação de interagir com a comunidade nesse processo que busca uma relação mais horizontal desde a cadeia produtiva até a interação com o consumidor”, enfatiza Pagnoncelli.

Após a viabilização do fundo colaborativo e sua consolidação, começa a expansão para outros espaços fora do Shopping Vertical. Todas as decisões são tomadas coletivamente. “Queremos diversificar, trabalhando em espaços físicos fixos, ocupações itinerantes e virtuais. Outro diferencial é que o projeto do Polo Vegano tem um modelo de negócio aberto com financiamento coletivo e possibilidade de ocupação de espaço individual ou compartilhado. Quem tiver interesse em empreender a partir do Polo Vegano pode nos procurar”, avisa Leandro Pagnoncelli.

Entre em contato para saber mais sobre o projeto Polo Vegano:

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David Arioch S.A. Barcelos

Jornalista (MTB: 10612/PR) e mestre em Estudos Culturais (UFMS).

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