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Se eu fosse peixe

A distância me garante segurança, mas não sou mais forte que a intemperança. A fome me engana, ludibria, me esgana. Mordo na inocência, sufoco na displicência. Constrição, dilatação, sou peixe asfixiado à mão da ilusão. Consciência ainda tenho. Mas cortam-me o cenho. Gente feliz observa o lume do verniz. Cheiro de azeite, a morte é […]