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Congresso recebe projeções em defesa da floresta e dos indígenas

(Foto: Agência Senado)

Na semana passada, o Congresso Nacional recebeu projeções de imagens em defesa da floresta amazônica e dos indígenas. A iniciativa foi uma sugestão da deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR), que exige a saída de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami em Roraima, assim como a Hutukara Associação Yanomami.

Entre as frases projetadas estavam “Amar a Terra – Floresta”, “Lutar para ter a floresta protegida”, “A floresta é nossa casa” e “Juntos: povo da floresta e povo da cidade”. As frases foram acompanhadas por desenhos desenvolvidos pela artista Joseca Yanomami de árvores, animais e indígenas.

Justificando a ação, a deputada Joenia Wapichana disse que é necessário que a população esteja ciente do impacto do garimpo ilegal.

“Garimpo hoje em terra indígena é inconstitucional. É ilegal. Deve ser feita a retirada dessas invasões, que levam não só a pandemia de covid-19, como também geram impactos sérios no meio ambiente, com a poluição de mercúrio dos rios e lagos na região, e na saúde dos povos que habitam as terras yanomami.”

Peixes contaminados em consequência do garimpo 

Vale lembrar que uma série de análises realizadas no Pará pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou alta concentração de mercúrio em peixes no Rio Tapajós, e em consequência da atividade garimpeira.

De 88 peixes de 18 espécies avaliadas, todos estavam contaminados. A causa, segundo o pesquisador da Escola nacional de Saúde Pública da Friocruz, Paulo Basta, é a utilização de mercúrio, que tem promovido alterações de grande escala e com impactos socioambientais e ecossistêmicos.

Para saber mais a respeito, clique aqui.

Jornalista (MTB: 10612/PR) e mestre em Estudos Culturais (UFMS).

Uma resposta

  1. Se o garimpo é ilegal, porque não é proibido? Se a floresta é a casa dos indígenas, porque garimpeiros ainda estão lá? Se todos precisam de água pura por que se permite seja envenenada?Perguntas óbvias correspondem a respostas não tão óbvias assim, cala-te boca.

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