
Em Long Island, nos EUA, um boi que fugiu na semana passada não será mais abatido. Barney, que na fuga quebrou a cerca de uma fazenda em Manorville, foi visto em Mastic, a mais de oito quilômetros de onde a sua luta pela sobrevivência teve início, segundo informações divulgadas pelo Santuário Skylands.
O desespero do animal pela liberdade foi reconhecido pelo chefe da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais (SPCA) de Suffolk, Roy Gross, que após dar início às ações de resgate de Barney entrou em contato com Mike Stura, fundador do Skylands.
Stura é um ex-caminhoneiro que tornou-se um defensor dos direitos animais e sobre quem já contamos a história na Vegazeta. Agora ele está empenhado em levar Barney para o seu santuário.
Neste sábado (31), a fuga completa nove dias, e tudo indica que a duração é motivada pelo desejo de Barney de viver, até porque o animal não imagina que já tem uma nova e pacífica vida garantida no santuário Skylands.
Barney seria morto em um abate sacrificial
O boi seria morto em um abate sacrificial que faz parte do feriado muçulmano Eid al-Adha, celebrado nos dias 19 e 23 de julho, dependendo do país ou região. “Simplesmente começou a perseguir todo mundo”, relatou Tasbir Ahammed, que participava da cerimônia quando o animal escapou. Ele disse que no ano passado outro bovino conseguiu fugir.
“Todos nós esperamos que o esforço contribua para um final feliz para Barney”, disse em comunicado Roy Gross, da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais (SPCA) de Suffolk.
Nos EUA, tem sido cada vez mais comum animais fazerem o possível para garantir a própria sobrevivência. Um dos casos mais recentes e que teve repercussão internacional foi a fuga dos “41 de Pico Rivera”.
Apenas dois dos animais foram encaminhados para um santuário. Infelizmente, um foi morto a tiros durante a fuga e 38 foram reduzidos a pedaços de carne.
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