Produção de alimentos vegetais deve gerar 19 milhões de empregos

Ervilha, uma das leguminosas com grande potencial na América Latina (Foto: Pixabay)

Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aponta que a produção de alimentos vegetais, dentro de uma economia livre de emissões de carbono, deve gerar 19 milhões de empregos na América Latina e no Caribe até 2030.

O estudo repercutido pela Forbes no último dia 31 sustenta que a geração de empregos é uma consequência da transição de dietas ricas em alimentos de origem animal para dietas mais voltada aos alimentos de origem vegetal. Há uma previsão de grandes oportunidades de emprego em setores com foco em sustentabilidade, agricultura, indústria e ecoturismo.

Segundo o trabalho “Empregos em um futuro com emissões líquidas zero na América Latina e no Caribe”, enquanto esses setores têm potencial de geração de milhões de novos empregos, a agropecuária e a pesca já registraram perda de 4,3 milhões de empregos em consequência da crise e da queda na demanda.

Os autores defendem que uma mudança na produção de vegetais de alto valor proporcionaria oportunidades para a agricultura familiar, pequenos agricultores e favoreceria o acesso a uma dieta mais saudável para a população em geral.

O que é apontado como de suma importância porque a previsão é de que a América Latina e o Caribe terão 81% de mortes associadas a doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas até 2030.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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