Cory Booker, um senador vegano no Congresso dos EUA

“Percebi que] eu não estava vivendo a minha verdade” (Foto: Greg Nash)

Nos Estados Unidos, depois de atuar como prefeito de Newark, o advogado Cory Booker foi eleito senador pelo estado de Nova Jersey em 2012. Membro do Partido Democrata, suas opiniões e decisões dividem opiniões. No entanto, até mesmo quem não vê o Partido Democrata com bons olhos, mas é vegano ou simpatiza com o veganismo, reconhece que Booker tem contribuído para questões como os direitos animais e o meio ambiente.

Entre as suas contribuições estão a introdução de alguns projetos bipartidários em benefício dos animais – como o fim dos testes em animais na indústria cosmética, a criminalização da prática de se domesticar animais como leões e tigres e o fim do comércio de barbatanas de tubarão. Booker também é um dos congressistas envolvidos no Wild Act, que promove a conservação da vida selvagem e visa proteger espécies ameaçadas.

O senador de Nova Jersey é conhecido pelo discurso de que “é preciso fazer mais para proteger as espécies ameaçadas de extinção”, o que inclui coexistir justamente com a vida selvagem, reproduzido no release “Bipartisan Group of Senators Introduce Wildlife Conservation Legislation”, publicado no site do Comitê do Senado dos Estados Unidos Para Meio Ambiente e Obras Públicas em 4 de abril de 2017. Embora já tenha admitido em sua conta no Instagram que não é exatamente um exemplo como cozinheiro, já realizou almoços e jantares veganos para congressistas.

Também foi no Instagram que Cory Booker começou a promover “A Noite da Pizza Vegana”, um dia semanal que escolheu para divulgar a alimentação vegana. “Há uma grande comunidade vegana lá fora – pessoas que te incentivam todos os dias”, declarou na entrevista “Cory Booker going vegan? ‘I wasn’t living my truth”, publicada pelo portal de notícias Philly em 10 de dezembro de 2014.

Booker já era vegetariano nos anos 1990, quando tentou ser vegano. Embora não tenha conseguido à época, mais tarde abraçou o veganismo sem retroceder. “[Percebi que] eu não estava vivendo a minha verdade”, revelou a Vance Lehmkuhl do Philly, acrescentando que muitas vezes as pessoas evitam a verdade sobre algo porque é inconveniente, porque sabem que isso não se alinha com seus valores e sua bússola moral.

 

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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