Foodtech plant-based amplia apoio a pequenos agricultores

Ao lado dos Filhos da Terra, um núcleo familiar agricultor, a Urban Farmcy traçou um plano de 24 meses direcionado ao cultivo da couve kale (Foto: Urban Farmcy)

Responsável por já ter gerado uma renda de mais de R$ 2,4 milhões para famílias de pequenos agricultores desde 2017, a foodtech Urban Farmcy recentemente começou a apoiar o cultivo de couve crespa.

A hortaliça é a matéria-prima do seu salgadinho Kale Chips, disponível em lojas do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Distrito Federal, que traz uma versão desidratada da hortaliça que é rica em minerais, vitamina C, vitamina K1, magnésio, cálcio e zinco, mas, no caso do snack, com a adição de um mix de temperos picantes.

Segundo o CoCEO e cofundador da Urban Farmcy, Tobias Chanan, a couve kale é cultivada em fazendas agroecológicas, com respeito e responsabilidade ambiental. “A agricultura familiar é indispensável nesse sentido, porque é a maneira mais competente de produzir e comercializar alimentos limpos e de qualidade.”

Ao lado dos Filhos da Terra, um núcleo familiar agricultor, a Urban Farmcy traçou um plano de 24 meses direcionado ao cultivo da hortaliça. O primeiro passo foi a foodtech investir na revitalização de uma área da fazenda da família, que foi adequada para o plantio da couve kale, enquanto a família garantiu a manutenção dos preços acordados durante o período de duração total do projeto. Além disso, a Urban se comprometeu a garantir uma renda mínima mensal para a família, que crescerá de acordo com o plano de aumento da produção do vegetal.

“Essa planta agregou muito ao nosso trabalho e à nossa renda, porque agora recebemos um valor fixo mensal, investimentos para manutenção da estufa, adiantamento para compra de sementes, além do acompanhamento preventivo do cultivo”, destaca Marinês Riva, agricultora dos Filhos da Terra, sobre o impacto positivo do projeto, que também permite que a família comercialize o produto para outras empresas.

“Foi uma primeira experiência na região e nós fomos os pioneiros”, diz Marinês Riva (Foto: Urban Farmcy)

A chegada da couve crespa pela Urban Farmcy impacta de forma mais ampla a região porque o vegetal ganhou aderência entre outras famílias agricultoras. “Foi uma primeira experiência na região e nós fomos os pioneiros. Hoje, outras famílias e bancas da feira já tem essa variedade, já se disseminou”, diz Marinês.

A mutualidade estabelecida entre a foodtech e fornecedores ainda deve se desdobrar por outras novidades para ampliar as espécies cultivadas nas fazendas dos colaboradores. Parte do compromisso da marca, inclui sugerir novas espécies para plantio e investir em insumos para realização de testes e aplicações no cultivo.

Assim como no caso do projeto com a couve kale, a produção também pode ser comercializada para outras empresas. “Esse projeto sintetiza muitas camadas dos pilares que formam a Urban Farmcy, desde a atenção com o alimento, no trajeto das primeiras sementes para o Rio Grande do Sul, até a embalagem reciclável. É um importante passo para conseguirmos, até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos. Para a Urban Farmcy, esse é o caminho não apenas para criar uma rede de apoio mútuo, mas para sermos verdadeiros agentes de transformação junto com nossos colaboradores”, conclui Tobias.

Gosta do trabalho da Vegazeta? Colabore realizando uma doação de qualquer valor clicando no botão abaixo: 




Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *