Um grupo de senadores liderados pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), Fabiano Contarato (Rede-ES), lançou na semana passada a campanha “Junho Verde”, que tem o objetivo de dedicar este mês às causas ambientais, promovendo debates sobre aquecimento global, desertificação, preservação das águas e das florestas, e também proteção dos animais.
“Durante os dois anos de mandato, enquanto eu estiver presidindo a comissão, essas audiências públicas vão se tornar uma constante, porque nós temos que debater, principalmente em um momento tão delicado pelo qual o Brasil está passando”, disse Contarato.
Os senadores da Comissão de Meio Ambiente também apresentaram um projeto para incorporar o “Junho Verde” ao calendário permanente do Senado. “Antes da eleição já se falava em acabar com o Ministério do Meio Ambiente, mas se ele não conseguiu fazer isso de direito, está fazendo de fato. Acabou com a Secretaria de Educação Ambiental, enfraqueceu o Ibama e o ICMBio, está autorizando a extração de minério em terras indígenas”, criticou o presidente da CMA.
Segundo Fabiano Contarato, o Brasil está caminhando na contramão, no retrocesso, enquanto que na comunidade europeia os “verdes” estão ganhando espaço.
“Preservar o meio ambiente é preservar a vida humana, eu não tenho dúvida. E o Brasil tem que entender que isso não é só a questão ambiental. Porque transcende o espaço territorial brasileiro, é um direito planetário que vai abalar a economia porque os países envolvidos que lutam pela preservação ambiental não querem firmar acordo com o Brasil se não houver esse comprometimento”, argumentou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que apoia a criação do “Junho Verde”. Integrante do grupo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) questionou a Medida Provisória 867/2018, que expira hoje, mas que prevê alteração do código florestal, anistiando desmatadores.
“É uma MP originalmente pensada com um objetivo: regularização fundiária. E se tornou um festival de jabutis, que deforma o Código Florestal. Essa medida provisória expira na segunda-feira [hoje], então é bom que se diga, nós não aceitaremos essa MP por todas as razões. Não aceitaremos uma MP cheia de jabutis vir da Câmara federal e ser apreciada aqui com a quebra de todos os interstícios, seja hoje seja amanhã”, afirmou Randolfe.
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