A Organização Holandesa para Pesquisa Científica (NWO) confirmou neste mês de dezembro a aprovação de um financiamento equivalente a quase R$ 9 milhões para o desenvolvimento de uma alternativa ao leite convencional a partir de novas tecnologias de fermentação.
Ou seja, o objetivo é ajudar a produzir leite com gosto, propriedades e estrutura do leite de vaca, mas sem uso de animais e sim de fungos.
O projeto conta com diversos parceiros, incluindo o Food Valley, em Wageningen, uma espécie de Vale do Silício da indústria de alimentos à base de vegetais na Holanda.
Objetivo é recriar a experiência do consumo de laticínios
A iniciativa ainda tem a participação da startup holandesa Those Vegan Cowboys, que também tem investido milhões nesse projeto e está obstinada em desenvolver um leite altamente proteico.
Fundada por Jaap Korteweg e Niko Kofferman, a startup quer levar ao mercado, e em um prazo de sete anos, produtos idênticos aos produzidos a partir do leite de vaca, assim conquistando o paladar de quem não se vê deixando de consumir laticínios.
Hoje esse é considerado um dos mercados mais promissores quando se fala em proteínas alternativas. Afinal, em 2020 houve aumento de 91% do número de empresas atuando nesse segmento em comparação com 2018 – o total subiu de 23 para 44, segundo dados do Good Food Institute.
Uma resposta
Tomara, quando dispensarem as vacas do seu compulsório fornecimento de leite, não as levem para o matadouro, como geralmente fazem, porque “muita esmola, o pobre desconfia” e “gato escaldado, até de água fria tem medo”, como dizia minha santa avó, “que Deus a tenha”.