Impacto social coloca empresa de alimentos veganos no top 20 da Fortune

Segundo o fundador da Green Monday, David Yeung, “o futuro dos alimentos está nas plantas” (Fotos: First Classe/Green Monday/Divulgação)

A Fortune qualificou a Green Monday, de Hong Kong, como uma das vinte startups de maior impacto social positivo na China, conforme publicação desta semana. Ocupando a oitava posição, a empresa destacou-se principalmente pelo seu papel como foodtech de carnes vegetais.

Para o top 20 foram analisados os modelos de negócios das empresas, incluindo responsabilidade social. A lista destaca que precisam ser considerados compromissos que ajudem a resolver os problemas do mundo usando a capacidade de utilizar “o poder de fazer negócios para o bem”.

Na lista da Fortune, a Green Monday é a única de destaque em produção alimentícia e suas inovações são apontadas como promissoras em ajudar a mudar a indústria de alimentos asiática, contribuindo para que se torne também mais sustentável.

Hoje, por meio de suas carnes vegetais lançadas pela marca OmniFoods, que imitam, por exemplo, a carne suína, a Green Monday vem se expandindo pela China, Japão, Taiwan e outros países e territórios asiáticos.

Defesa de uma dieta mais verde

“A empresa de carnes vegetais com sede em Hong Kong defende uma dieta mais verde e uma redução nas emissões de carbono. Para atingir esse objetivo, a Green Monday está educando o público sobre as ‘ideias verdes’ aliadas às suas operações de negócios. Por um lado, já trabalha com grandes marcas para popularizar seus produtos”, destaca a Fortune.

E continua: “Na China, a Green Monday fez parceria com mais de mil restaurantes para oferecer menus verdes. Em setembro de 2020, anunciou uma rodada de financiamento de 70 milhões de dólares, a maior na indústria asiática de alimentos à base de vegetais. Por outro lado, também está entregando ideias sustentáveis ​​aos consumidores por meio de seus produtos.”

Durante a pandemia de covid-19, a Green Monday registrou aumento de suas vendas de carnes vegetais em mais de 120%, o que é resultado de uma mudança de consciência dos consumidores em relação à abstenção ou redução do consumo de alimentos de origem animal.

Segundo o fundador da Green Monday, David Yeung, “o futuro dos alimentos está nas plantas”.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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