Com a crescente demanda por alimentos nutritivos, o mercado global de cogumelos está entre os mais beneficiados. Depois de atingir um valor de mais de R$ 283 bilhões em 2019, a estimativa para 2025 é de quase R$ 458 bilhões.
Isso significa um aumento de mais de 60%, com taxa de crescimento anual composta de 8,3%, conforme relatório do grupo de pesquisa de mercado Imarc.
O que tem favorecido o segmento é o interesse por alimentos de origem não animal e a incorporação cada vez mais comum dos cogumelos na alimentação.
O reconhecimento de que são saudáveis os coloca em posição vantajosa enquanto há uma crescente associação, por exemplo, de alguns alimentos de origem animal com desvantagens nutricionais e problemas de saúde.
Benefícios dos cogumelos
Vale destacar que os cogumelos, cada vez mais disponíveis em supermercados, feiras e também em mercearias e lojas de produtos naturais, fornecem potássio, riboflavina, selênio, fósforo e vitaminas C, D, B1, B2 e B9, dependendo do tipo. Ou seja, ajudam a fortalecer o sistema imunológico e são fontes de proteínas nas versões desidratadas.
No Brasil, entre as opções mais comercializadas e consumidas estão shitake, shimeji, portobello, champignon e ostra (shimeji-preto). Além disso, cogumelos não comestíveis têm sido cada vez mais utilizados nas indústrias farmacêutica e nutracêutica.
“Os cogumelos auxiliam no tratamento de doenças, como hipercolesterolemia e hipertensão. Além disso, possuem propriedades antiinflamatórias, antioxidantes e antitumorais, pelas quais são amplamente utilizados na fabricação de medicamentos”, aponta a Imarc, acrescentando que o interesse por alimentos orgânicos também tem influenciado a busca por cogumelos.
