Mercado de leite de aveia pode crescer muito mais

“Há um aumento consistente na demanda por alternativas à base de vegetais” (Foto: iStock)

Uma previsão da Future Market Insights (FMI) aponta que o mercado de leite de aveia alcançará um valor de quase R$ 2,4 bilhões até o final deste ano, e uma boa taxa de crescimento anual composta pode ser mantida pelo menos até 2031.

“Há um aumento consistente na demanda por alternativas à base de vegetais. Com a crescente conscientização sobre uma vida saudável, um número crescente de consumidores tem se voltado para as bebidas de aveia.”

A empresa de pesquisa de mercado cita o crescimento da popularidade do veganismo como um fator de importante contribuição, além da preocupação dos consumidores em reduzir o consumo de leite de vaca principalmente em países onde o leite de aveia tem se tornado mais popular.

“Com a crescente preferência por dietas sem laticínios, o mercado de bebidas de aveia deve se expandir. Esses produtos têm se popularizado nos últimos anos, o que tem permitido a aceleração das vendas no mundo todo.”

O que também tem contribuído com esse crescimento é a inovação em diversidade e sabores, assim como menor quantidade de gordura no leite de aveia em relação ao leite de vaca, por exemplo. No entanto, há uma procura predominante por bebidas com sabor mais natural.

Ampla variedade de uso

“Devido à sua consistência livre de lactose e ao consumo diário, o mercado de bebidas de aveia deve crescer significativamente nos próximos anos.”

Além disso, o leite de aveia tem ganhado mais espaço no mercado de food service, o que tem ampliado sua disponibilidade em cafés e restaurantes.

“As bebidas de aveia têm uma ampla variedade de usos nas indústrias de alimentos e bebidas. Por exemplo, café com leite de aveia está se tornando popular entre os amantes de café.”

A bebida também tem sido utilizada em produtos de panificação e outros alimentos que até então eram preparados com leite e derivados.

No cenário global, a Europa lidera o mercado de leite de aveia, respondendo por 31,4%, segundo a FMI.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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