Em 1º de dezembro de 1955, Rosa Parks recusou-se a obedecer ao motorista James F. Blake quando ele exigiu que ela cedesse seu lugar a um passageiro branco e se sentasse na seção destinada aos negros no fundo do ônibus.
Por tal feito, embora não tivesse sido a primeira, Rosa Parks foi presa e depois virou um símbolo de resistência contra a segregação racial nos Estados Unidos.
Considerada mais tarde a primeira-dama dos direitos civis e a mãe do movimento pela liberdade, ela tornou-se colaboradora de importantes líderes como Edgar Nixon e Martin Luther King Jr.
Chegou a ser eleita pela revista Time como uma das 20 pessoas mais influentes do século 20. E para além dos direitos civis, Rosa Parks também ajudou na promoção do vegetarianismo, motivando outras pessoas a abdicarem do consumo de animais, de acordo com organizações como a PETA e a Vegetarians of Washington.
“Não é tão difícil ficar sem comer carne. Era algo que eu queria fazer”, declarou em referência ao início da sua transição, segundo a Vegetarians of Washington.
“Rosa Parks ajudou a divulgar o vegetarianismo”
A ativista, que nasceu em 4 de fevereiro de 1913 em Tuskegee, Alabama, e faleceu em Detroit, Michigan, aos 92 anos, em 24 de outubro de 2005, gostava de comer principalmente brócolis, verduras, batata-doce e feijões.
“Sou vegetariana há mais de 40 anos. Cresci em uma família pobre. Tive problemas de saúde muito cedo por causa da minha má alimentação. Por isso me alimentar de forma saudável é uma prioridade para mim”, disse em entrevista à psiquiatra Judith Orloff, publicada em 2004 no livro “Positive Energy: 10 Extraordinary Prescriptions for Transforming Fatigue, Stress and Fear into Vibrance, Strength and Love”.
Rosa recebeu muitas homenagens ao longo da vida, e provavelmente as mais importantes foram o prêmio da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP) e a Congressional Gold Medal, concedida pelo Congresso dos Estados Unidos, e entregue pelo então presidente Bill Clinton em 15 de junho de 1999.
“A líder dos direitos civis, cuja recusa em ceder seu assento no ônibus a um passageiro branco deu início ao fim da segregação racial, promoveu o vegetarianismo. Ainda ativa na promoção da paz e da justiça aos 80 anos, Parks atribuiu à sua dieta vegetariana sua saúde e vigor”, frisou a organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA).
Referências
https://vegofwa.org/tag/famous-vegetarians/
http://www.peta2.com/blog/rosa-parks-vegetarian/
http://www.peta.org/blog/8-famous-vegetarians-might-surprise/