São Paulo (SP) – Em 31 de dezembro de 2019, Viking tinha seis meses quando foi encontrado na rua por Vagna Silvestre da Silva. Havia secreções em seus olhos e a suspeita era de cinomose. A confirmação veio por meio de exames. Três meses depois, ele ficou tetraplégico.
Após o resgate, mesmo ciente das dificuldades, Vagna não desistiu de ajudá-lo e o apoio a Viking cresceu com o amparo de Denise Pinoti Munhais. Com uma rede de apoiadoras que inclui também Dulce, Miriam, Juliana e Márcia Cris, o cãozinho, que poderia já não estar aqui, teve sua vida transformada pela empatia e pela boa vontade.
“A cinomose matou as células nervosas. Por isso, Viking ficou tetraplégico, perdendo não somente o movimento das quatro pernas, como do corpo inteiro. Não conseguia nem levantar a cabeça”, relatam as protetoras de Viking, que mantêm um perfil no Instagram, onde divulgam a rotina e as necessidades do cãozinho que atualmente precisa de um lar definitivo.
Hoje, com um ano e seis meses de idade, Viking está voltando a andar graças a um tratamento conduzido pela médica veterinária Elizabeth Shimizu, da Clínica Fisiopatas, e que inclui fisioterapia e aplicações de células-tronco realizadas pelo veterinário Jean Joaquim, que tem doutorado em Acupuntura e Doença do Disco pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e há 20 anos trabalha com células-tronco.
“A fisio é fundamental, assim como o estímulo psicológico”
“As células-tronco são aplicadas uma vez por mês. Vamos até Botucatu, no campus da Unesp.” O tratamento tem sido feito por meio da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ).
“Como as células-tronco estão se transformando em células nervosas vivas, o cérebro consegue se comunicar novamente com o corpo. São poucos os veterinários cientes do tratamento, ficando restrito ao meio acadêmico”, explicam.
“Também contamos com o valioso trabalho do médico veterinário Vilcio Soares Pedro.” Viking, que está livre da cinomose e hoje vive em um lar temporário na Vila Mariana, faz fisioterapia duas vezes por semana na Fisiopatas, na Vila Clementino. “A fisio é fundamental, assim como o estímulo psicológico”, enfatizam.
Segundo as protetoras que continuam apoiando Viking, o que dá mais esperança em sua história é que ele não tem lesões na coluna. “O feixe de nervos está intacto e ele já consegue andar no carrinho.”
Saiba Mais
Interessados na adoção de Viking precisam residir em São Paulo (SP) ou região para que o tratamento tenha continuidade. Para mais informações, clique aqui para entrar em contato com o grupo de apoio a Viking no WhatsApp ou envie uma mensagem para @vikingcaodeirante no Instagram. Mais informações sobre a adoção também podem ser obtidas com Denise: (11) 98326-1452.
Doações
Você pode contribuir com o tratamento de Viking realizando uma doação para a campanha de financiamento coletivo no Vakinha – clique aqui. Ou pode realizar um depósito ou transferência:
Itaú
Denise Pinoti Munhais
Agência: 6288
Conta Poupança: 28253-3
Pix: 251.896.488-69