Quando alguém, em tom de deboche, fala que vegano tem que morar na floresta, distante de tudo, pode ser válido perguntar: “Você sabia que veganismo é uma filosofia de vida, certo? E que preconiza o abolicionismo animal?”
Partindo de tal consideração, como a luta pelo abolicionismo animal poderia evoluir se todos os veganos se mudarem para florestas, já levando em conta que a maioria da humanidade não é vegana. Não é difícil entender que veganos precisam estar em contato com quem não é. Como você vai conscientizar alguém vivendo na floresta?
Equivocadamente, há críticos que dizem que para ser vegano é preciso viver na floresta e nunca interagir com tecnologia ou seres humanos que consomem qualquer produto de origem animal. O problema é que o nome disso não é veganismo. Isso é uma definição particularista de misantropia. Uma coisa bem diferente.
Ser vegano é fazer o que está ao seu alcance para diminuir o impacto na vida dos animais, ou seja, fazer o possível para não tomar parte na exploração na exploração animal e motivar os outros a fazerem o mesmo. Quanto mais pessoas aderindo ao veganismo, maior contrariedade à exploração animal. Com isso, consequentemente, haverá uma crescente redução nos mecanismos de produção que causam grande impacto sobre a vida animal.