O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), autor de um projeto de lei (2823/2022) em defesa do “tiro de laço”, que consiste em laçar em um espaço de 100 metros um novilho que tenta fugir, alega que a prática é uma questão de “paixão”.
“O reconhecimento legal é apenas uma das expressões da relevância do tiro de laço, cuja maior comprovação está na paixão de praticantes e espectadores. Os eventos da modalidade unem turismo, cultura e esporte, trazendo desenvolvimento para os locais em que ocorrem”, diz Hamm.
Ele cita como bastante positivo o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter sancionado a Lei 13.873/2019, que inclui o laço como manifestação cultural nacional. No entanto, a intenção do deputado agora é que o mesmo reconhecimento seja estendido ao “tiro de laço”, prova realizada regionalmente no Rio Grande do Sul.
Ele sustenta que é uma das práticas ligadas à vida, à identidade, à ação e à memória de grupos formadores da sociedade brasileira. Com isso, Afonso Hamm reivindica que o município de Esmeralda (RS) seja elevado à Capital Nacional do Tiro de Laço.
Por meio do PL 2823/2022, o deputado federal visa também favorecer a aceitação da prática em todo o país, ou seja, do ato de perseguir novilhos em um espaço de 100 metros e laçá-los, já que o que é local se propõe a ter também um impacto nacional, por meio de mais um reconhecimento federal do uso de animais para entretenimento.
A proposta deve ser avaliada por duas comissões da Câmara – de Esporte e a de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como tem caráter conclusivo, o PL não precisa ser submetido à votação no plenário.
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