De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o mês de setembro chegou ao fim com aumento de 60% do número de queimadas na Amazônia em relação ao mesmo período de 2019. Foram identificados 32 mil focos incêndio no mês passado.
Uma consequência comum do desmatamento, o fogo é utilizado para “limpar” uma área para formação de novas pastagens. No entanto, sem controle, como tem sido bem comum no Brasil, o fogo pode se alastrar por áreas ainda maiores e gerar um impacto ainda mais severo do que aquele já desencadeado pelo que já havia sido anteriormente planejado pelos desmatadores.
Segundo a organização WWF-Brasil, mesmo com a presença dos militares na região até 2022, a medida parece longe de garantir a redução dos incêndios florestais.
“Os dados apontam que desmatamento e queimadas seguem em níveis altos na Amazônia quando se olha toda a série histórica de monitoramento pelo Inpe ou pelos sistemas externos – incluindo a Nasa e outras plataformas internacionais que fornecem dados que confirmam o que diz o instituto oficial brasileiro”, avalia.
E acrescenta: “Dados de satélite monitorados pela Nasa mostram que, neste ano, 54% dos focos na Amazônia tiveram como origem o desmatamento.”
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