Na Holanda, as vendas de queijos vegetais cresceram 400% nos últimos dois anos, de acordo com informações da organização ProVeg Netherlands, que ainda avalia esse crescimento como modesto em relação a valores.
Mesmo com os problemas gerados pela pandemia de covid-19, em 2020 a varejista Albert Heijn, que conta com 996 lojas na Holanda e 60 na Bélgica, passou a oferecer 70 produtos à base de vegetais de marca própria como alternativas aos alimentos de origem animal. A expectativa é de que o exemplo seja seguido por outros varejistas no país.
O que também favorece o mercado é que em 2021 já está havendo uma expansão de mais de 50% das novas opções de queijos vegetais na Holanda. Somente três empresas já são responsáveis pelo lançamento de oito novos produtos dessa categoria.
Fabricantes e percepção de consumo
Até mesmo fabricantes tradicionais de queijos estão lançando suas próprias versões de queijos vegetais. A Heks’nkaas, por exemplo, lançou este mês um cream cheese sem leite e que já está disponível em mais de 800 lojas.
“Cada vez mais as pessoas estão conscientemente preocupadas com a sua dieta e os jovens em particular nem sempre querem consumir produtos de origem animal”, justificou o diretor Heks’nkaas, Michel Wildenborg.
Outros fabricantes de queijos, como a Westland Kaas e o Bel Group também estão investindo em versões à base de vegetais. De acordo com a ProVeg International, os queijos vegetais tendem a ocupar mais espaço no mercado, logo atrás dos leites e das carnes vegetais.