A Câmara Municipal de Los Angeles aprovou esta semana a adoção de um plano de ação climática que envolve o incentivo ao consumo de comida vegana.
A decisão é resultado de um acordo com a Plant Based Treaty, iniciativa que visa encorajar cidades a colocarem os alimentos à base de vegetais em uma posição central em suas políticas de redução de emissões de gases de feito estufa.
“O futuro do nosso planeta depende do nosso distanciamento da agropecuária, que é um dos principais contribuintes para as mudanças climáticas, destruição de habitats, extinção da vida silvestre, fome, doenças humanas, seca, zonas mortas oceânicas e poluição da água. Os governos – locais, estaduais e federais – precisam reconhecer essa realidade”, destaca a Plant Based Treaty.
Um dos membros da Câmara Municipal de Los Angeles, Paul Koretz, disse que a resolução marca uma mudança cultural vital, porque a população já vê como prioridade tanto o combate às mudanças climáticas quanto a melhoria de saúde. Ele também pediu que mais cidades endossem o Plant Based Treaty.
“Ao aprovar a Resolução Plant Based Treaty, os membros da Câmara de Los Angeles estão mantendo sua promessa de transição para uma política preventiva de mudança climática tão diretamente necessária para seus eleitores e além”, declarou a presidente da Animal Alliance Network, Ellen Dent.
Los Angeles é mais uma cidade a assumir compromisso com o tratado. Em setembro o destaque foi Buenos Aires, por meio do prefeito Horacio Rodriguez Larreta.
Segundo ele, como parte do Plano de Ação Climática 2050, Buenos Aires promoverá a produção sustentável de alimentos por meio da agricultura urbana e a expansão de mercados veganos.
A iniciativa é apoiada por mais de 60 mil pessoas, cinco ganhadores do Prêmio Nobel, cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), 925 ONGs e mais de 940 empresas.
