De acordo com um relatório do banco holandês ING, o mercado europeu de carnes e leites vegetais deve gerar receita anual equivalente a quase R$ 50 bilhões até 2025.
Assim como outras pesquisas sobre esse mercado, o relatório aponta que o crescimento é uma consequência do aumento da demanda por alimentos à base de vegetais. Ou seja, os consumidores estão cada vez mais interessados em produtos não animais.
No entanto, o segmento tem entre os desafios um aperfeiçoamento em custo, disponibilidade, sabor e textura. Por outro lado, a projeção é de que até 2025 o mercado consiga alcançar uma posição mais competitiva em relação aos alimentos de origem animal.
A razão é que até lá será possível oferecer produtos a preços melhores, com potencial de atrair muito mais consumidores. Segundo o ING, o que também pode contribuir para redução de preços para o consumidor final são os supermercados lançando mais produtos a partir de marcas próprias.
Importância da proteína de ervilha
O relatório do banco holandês também aponta que está aumentando cada vez mais a aceitação da proteína de ervilha como um grande ingrediente para a produção de carnes vegetais.
Pesquisas anteriores já vinham apontando que a proteína do futuro está na ervilha, considerando o seu potencial de utilização na produção dos mais diversos tipos de alimentos e bebidas.
A empresa de pesquisa global Markets and Markets destacou em março deste ano que até 2025 o mercado global de proteína de ervilha deve alcançar um valor de R$ 6,7 bilhões até 2025, com taxa de crescimento anual composta de 13,5%.
Outro relatório publicado em maio pela Grand View Research enfatizou que o crescimento da indústria de alimentos e bebidas em economias como a do Brasil, Índia, China e México, como consequência do aumento do consumo interno e da adoção de modernas tecnologias agrícolas, deve ajudar a impulsionar o crescimento do mercado global de proteína de ervilha.