39% da população da China está reduzindo o consumo de carne

Os participantes que representam os 39% informaram que estão dando mais prioridade ao tofu, algas marinhas e outras fontes de proteínas de origem vegetal (Acervo: One Green Planet)

No mês passado, o instituto de pesquisas Plant & Food (PFR), da Nova Zelândia, em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Mintel e o Ministério das Indústrias Primárias da Nova Zelândia, concluiu uma pesquisa que revela que 39% da população da China está reduzindo o consumo de carne – o que inclui chineses e estrangeiros vivendo no país. Os participantes que representam esse percentual informaram que estão dando mais prioridade ao tofu, algas marinhas e outras fontes de proteínas de origem vegetal. O resultado chamou a atenção do governo da Nova Zelândia que tem a China como um dos maiores destinos de suas exportações.

Além disso, o relatório surpreendeu porque historicamente os chineses sempre foram grandes consumidores de carne, principalmente de porco. Porém, segundo a Plant & Food, o cenário está mudando e deve mudar mais ainda. O resultado também abre um precedente para a Nova Zelândia se inteirar ainda mais do mercado de fontes de proteínas de origem vegetal. “Precisamos construir nossa compreensão do consumo de proteínas e das atitudes dietéticas nesse mercado para nos prepararmos para quaisquer mudanças futuras em relação ao comportamento do consumidor”, enfatiza o relatório.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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