Até hoje não entendo como o Al Gore ganhou o prêmio Nobel da Paz pela produção do documentário An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente), sobre o aquecimento global. Um trabalho unilateral, que segue por uma mesma via do início ao fim e que omite muitas verdades.
A única coisa que percebi foi ele tentando fazer muitas pessoas sentirem-se as principais culpadas pelos problemas no meio ambiente, mas sem qualquer referência ao impacto ambiental da agropecuária.
E o profissional que fez a pesquisa para o Al Gore revelou anos mais tarde que ele não queria citar a pecuária, alegando que seria “informação demais” para o público. É triste ver tantas pessoas sendo manipuladas dessa maneira para fins de conveniência, agenda convergente e politicagem.
No mesmo caminho estão muitas celebridades, inclusive de Hollywood, falando sobre coisas que não arranham nem a superfície do problema, ou seja, que pouco contribuem para uma real transformação.
A verdade é que continuaremos fazendo pouca diferença enquanto não reconhecermos que é exatamente aquilo que evitamos mudar que demanda maior atenção se quisermos o melhor para o meio ambiente.
Também tem me incomodado ver pessoas influentes incentivando outras a mudarem seus hábitos, mas os próprios incentivadores recusam-se a fazer isso. Esse tipo de hipocrisia não inspira confiança em quem busca informações sobre o comprometimento de alguém com a causa que alega defender.