Ativista vegano que livrou leitão da morte é poupado da prisão

“Liguei para alguém que eu conhecia em um santuário e levei o porco diretamente pra lá” (Acervo: The Sun)

Ontem, um ano depois de ter livrado um leitão da morte na Fazenda Belmont, em Leicestershire, na Inglaterra, o ativista vegano Wesley Omar, de 23 anos, foi poupado de ir para a prisão. Segundo o tabloide The Sun de hoje, a decisão foi do juiz Nicholas Dean QC que ainda qualificou o rapaz como um jovem inteligente, mas o condenou a uma pena de 12 meses e 100 horas de trabalho não remunerado. Também emendou que a condenação pode atrapalhar o futuro do rapaz.

Durante o julgamento, Omar disse que não planejava “roubar” nenhum animal, mas que ao vê-los em situação tão degradante, vivendo amontados em meio à imundície, ele apenas agiu de acordo com o seu coração. Pegou o leitão mais próximo e só não levou os demais porque não havia tempo nem braços o suficiente para carregá-los.

Para comprovar tudo que diz, Omar publicou há um ano no YouTube um vídeo que mostra a triste realidade que ele testemunhou em uma fazenda de criação de porcos. “Eu sei que infringi a lei, que isso é errado, mas pelo menos salvei uma vida. Liguei para alguém que eu conhecia em um santuário e levei o leitão diretamente pra lá. Não o levei para casa porque minha mãe teria um ataque”, revelou.

O porco resgatado agora se chama Wilbur e leva uma vida tranquila longe de qualquer possibilidade de ser morto e reduzido a bacon. A história de Wesley Omar chamou a atenção do músico Moby que a compartilhou com seus seguidores.

 

 

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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