Ativistas resgatam 174 raposas que seriam mortas para a extração de pele

Karen: “As raposas estão saindo das gaiolas pela primeira vez em suas vidas” (Acervo: Karen Gifford)

Ativistas dos direitos animais uniram forças na semana passada para resgatar 174 raposas que seriam mortas para a extração de pele na China. A iniciativa partiu de BoHe, uma ativista que administra um abrigo para animais em Mudanjiang, onde ela cuida de mais de 2,7 mil cães que seriam reduzidos a carne de cachorro.

“As raposas estão saindo das gaiolas pela primeira vez em suas vidas. Elas nascem na primavera e são esfoladas no inverno. Mas, graças a BoHe e seus apoiantes na China e meus apoiadores aqui, essas raposas estarão seguras e serão alimentadas pelo resto de suas vidas”, publicou no Facebook a ativista Karen Gifford, de Scottsdale, nos Estados Unidos, que mesmo à distância deu suporte à ação e motivou outras pessoas a fazerem o mesmo.

Embora diversas grifes já tenham abolido ou se comprometido a abolir o uso de peles de animais, infelizmente a realidade da exploração de raposas é incentivada por consumidores e financiada pela indústria da moda. Afinal, se há animais selvagens mantidos ou criados em cativeiro com a finalidade de extração de pele é porque ainda temos grifes comprando esse tipo de “matéria-prima”.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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