Benjamin Franklin: “Carne é assassinato sem provocação”

“Conquistei grande clareza mental e melhorei a minha capacidade de compreensão” (Arte: Getty)

No livro “The Autobiography of Benjamin Franklin”, publicado em 1791, o jornalista, cientista e abolicionista Benjamin Franklin conta que deixou de consumir animais aos 16 anos.

“A recusa em comer carne me trouxe uma inconveniência porque frequentemente passei a viver situações em que fui repreendido pela minha singularidade”, declarou.

“Mas, com essa refeição mais leve, obtive o maior progresso da minha vida, conquistei grande clareza mental e melhorei a minha capacidade de compreensão.”

Revelações sobre sua simpatia e identificação com a defesa animal e o vegetarianismo da época, também conhecido como protovegetarianismo, podem ser encontradas na página 34 de sua autobiografia.

Benjamin Franklin, que foi um dos líderes da Guerra da Independência dos Estados Unidos e um dos responsáveis pela elaboração da constituição daquele país, fez uma declaração, mais tarde registrada na autobiografia, que também seria dita e readaptada até os tempos atuais:

“Penso que carne é assassinato sem provocação, uma vez que os animais que comemos não nos causaram qualquer tipo de sofrimento que justificasse o abate.”

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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