Esta semana, o presidente francês Emmanuel Macron endossou o seu apoio aos caçadores ao concordar em baixar o custo da licença nacional de caça de 400 para 200 euros. A medida foi interpretada por ativistas dos direitos animais como um retrocesso, já que o novo preço é praticamente um incentivo à caça.
Ao saber da novidade, a ativista e ex-atriz Brigitte Bardot manifestou ontem o seu repúdio contra a atitude de Macron. “Hoje estou escandalizada pela submissão [de Macron] aos caçadores, essa minoria que mata por brincadeira, sadismo e perversão”, declarou em um comunicado oficial da Fundação Brigitte Bardot.
A ativista tinha esperança de que o governo francês, pela primeira vez em muito tempo, pudesse se solidarizar mais com os animais. No dia 24 de julho, ela foi recebida por Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu, a residência oficial da presidência da república em Paris. Na ocasião, discutiram a causa animal na França e o presidente francês se mostrou favorável a algumas das pautas.
Após o encontro, Bardot declarou que ela, que não era uma fervorosa defensora de Macron, ficou muito surpresa com a sua atenção, seriedade e boa disposição em relação às pautas voltadas aos animais. Porém, agora, ela se mostrou muito desapontada. “Os caçadores não são administradores da natureza, mas a causa de um desastre ecológico, uma ameaça à biodiversidade”, repudiou.
Uma resposta
Tristesse profonde