Cavalo que puxava carroça morre em BH

Animal amanheceu morto sobre uma calçada entre os bairros Manacás e Alípio de Melo, na região noroeste da capital mineira (Acervo: BH Sem Tração Animal)

Na terça-feira (1), um cavalo que era utilizado para puxar carroça faleceu em Belo Horizonte (MG), de acordo com o movimento BH Sem Tração Animal. O animal foi abandonado e amanheceu morto sobre uma calçada entre os bairros Manacás e Alípio de Melo, na região noroeste da capital mineira.

“Ele era de propriedade de um carroceiro conhecido como Daniel. A capital, vale lembrar, possui a lei municipal 10.119/11 que determina a proibição de animais soltos nas vias públicas, assim como, machucados e debilitados”, informa o BH Sem Tração Animal.

Nas imagens e vídeos feitos por moradores, é possível ver que o animal abandonado e deixado para morrer possuía diversos ferimentos. Também estava magro e apresentava sangramento. Embora o proprietário do animal deva ser responsabilizado, esse tipo de situação só pode ser evitada com uma ampla mudança.

Tração animal por motorizada

Amparado no Projeto de Lei 142/2017, do então vereador Osvaldo Lopes, hoje deputado estadual, o BH Sem Tração Animal defende a substituição da tração animal pela motorizada. A mudança, além de poupar os animais de uma atividade dolorosa e coibir maus-tratos, beneficia carroceiros que realizam fretes na capital mineira.

O movimento explicou à VEGAZETA em abril que o PL propõe aos 2.527 carroceiros cadastrados na Prefeitura de Belo Horizonte linha de crédito com o valor equivalente a motocicletas acopladas com caçambas para que, sem prejuízo de seu sustento, continuem oferecendo os serviços de transporte com mais rapidez.

“Isso porque os veículos com essa estrutura são mais potentes e, consequentemente, acessam com facilidade pontos de geografia acentuada da capital mineira, bem como percorrem longas distâncias em espaço de tempo reduzido.”

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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