De acordo com informações do jornal Scotsman, estudantes de West Dunbartonshire, uma das 32 subdivisões administrativas da Escócia, agora têm direito a refeições veganas – da creche ao colegial. A decisão veio após o precedente de uma mãe de Glasgow, Alexis Kasravi, lutar para que sua filha de cinco anos tenha direito à comida vegana na creche.
Sem opção para a filha, Alexis tentou levar comida de casa para Mia, o que não foi permitido pela instituição sob alegação de que poderia gerar “problemas de saúde e contaminação cruzada”.
Agora Mia já está recebendo suas refeições veganas oferecidas pela própria instituição, assim como outras crianças veganas após decisão favorável do conselho administrativo de West Dunbartonshire.
“É importante que instituições públicas, como escolas, atendam a alunos veganos, mas a comida à base de vegetais pode ser apreciada pela maioria das pessoas, porque promove inclusão, sustentabilidade e boa nutrição”, disse a mãe Alexis Kasravi ao Scotsman.
Ela apontou também que agora já não será necessário se preocupar com a alimentação da filha na escola secundária, já que as opções veganas estarão disponíveis para os estudantes até chegarem à fase adulta.
A consultora jurídica da Vegan Society, Jeanette Rowley, disse que a entidade ficou muito satisfeita por conseguir ajudar Alexis e Mia. “Todas as crianças, independentemente de suas convicções éticas, devem poder se beneficiar de esquemas financiados pelo governo; aplaudimos a escola e o conselho por reconhecer isso”, reforçou.
E acrescentou: “O veganismo é protegido pelas leis de direitos humanos e igualdade, o que significa que, se uma criança é elegível para uma refeição escolar gratuita, o dever não é discriminar, mas sim oferecer uma opção vegana”.
