Hamilton: “Ser vegano é a única forma de salvar o planeta”

Hamilton declarou que sua vida começou a fazer mais sentido quando se tornou vegano (Fotos: Instagram/Getty)

Em publicação nos Stories do Instagram, o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton declarou que ser vegano é a única forma de salvar o planeta e acrescentou que isso pode ser feito de forma rápida desde que haja dedicação.

Ele comentou que acredita que à medida em que demandamos cada vez mais recursos naturais acabamos nos aproximando ainda mais da extinção.

O piloto criticou a postura de autoridades e líderes políticos os qualificando como pouco instruídos e como pessoas que não se importam muito com o meio ambiente.

Ele defende que precisamos ser parte da solução, não do problema. “Peço que você faça alguma pesquisa, encontre a compaixão que existe dentro de você.”

O piloto apontou que a indústria de alimentos de origem animal, como carnes e laticínios, contribui com o desmatamento, crueldade animal, degradação dos mares e com a crise climática.

Também frisou que a sua vida passou a fazer mais sentido depois que reconheceu a importância de fazer algo a respeito, tornando-se vegano, não apenas ignorando a realidade e seguindo adiante.

Em agosto, o piloto em parceria com a organização The Cream Group e com o embaixador da Unicef e primeiro patrocinador da Beyond Meat, Tommaso Chiabra, anunciou na Inglaterra o lançamento da rede de fast food Neat Burger, que oferece somente produtos à base de plantas e promete apoiar pequenas empresas, além de defender uma proposta de produção mais sustentável.

Em setembro, Lewis Hamilton pediu que seus 13 milhões de seguidores deixem de comprar produtos com couro. A mensagem foi enviada acompanhada de um vídeo da organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) que mostra a triste realidade por trás da produção de couro.

Na semana passada, ele compartilhou um vídeo do Dolphin Project mostrando como os golfinhos são transformados em atrações em parques aquáticos.

“Por favor, não apoie esses shows ao redor do mundo, não compre ingressos para seus filhos. Em vez disso, ensine a eles sobre essas coisas horríveis que acontecem com os golfinhos, baleias e outras espécies marinhas”, publicou Hamilton.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *