Israelenses e mexicanos investem em proteína de gergelim

Foto: Pixabay

Neste mês de maio, a Equinom e a Dipasa, empresas de Israel e do México que estão investindo em ingredientes para a indústria de alimentos à base de vegetais, anunciaram que firmaram uma parceria para oferecer uma proteína de gergelim com maior potencial de uso no mercado de alternativas às proteínas de origem animal.

Segundo a Equinom e a Dipasa, isso será feito sem recorrer a qualquer tipo de modificação genética. Atualmente produtos à base de sementes de gergelim oferecem cerca de 23% de proteínas enquanto os concentrados de soja e ervilha têm média de 70%, o que ressalta a desvantagem quando o objetivo é oferecer um produto que atraia com base no perfil proteico.

Para elevar o teor de proteína do gergelim, a Equinom usará biotecnologia, como algoritmos de otimização genômica, enquanto a Dipasa será responsável pelo processamento industrial e disponibilização da nova proteína de gergelim no mercado.

Farinha de gergelim com mais proteínas 

“O percentual de proteína tem sido a principal barreira para a proteína de gergelim”, diz o CEO da Dipasa, César Coello.

“Ter a capacidade de fornecer um produto com maior teor de proteína proporcionará aos clientes uma alternativa ainda melhor às proteínas de origem vegetal comumente usadas.”

Coello diz que estão trabalhando para oferecer um produto que atenderá às atuais demandas do mercado por ingredientes não OGM, orgânicos, kosher, halal e sem glúten. Além disso, terá sabor neutro, o que o torna um ingrediente bastante adaptável.

“A Smarter Sesame Protein será uma adição exclusiva à indústria de proteína vegetal”, garante.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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