KFC vende um milhão de hambúrgueres à base de plantas

Produto tem atraído principalmente consumidores de carne em busca de novas alternativas (Foto: Divulgação)

A rede de fast food KFC anunciou esta semana que já alcançou a marca de um milhão de hambúrgueres à base de plantas comercializados no Reino Unido desde que a opção foi lançada no dia 2 de janeiro.

De acordo com a KFC, a cada três segundos um cliente pede por um hambúrguer vegetal em uma de suas 900 unidades no Reino Unido. O produto tem atraído principalmente pessoas que ainda consomem carne.

O hambúrguer foi desenvolvido a partir de uma parceria com a Quorn, empresa que criou e popularizou no Reino Unido a carne à base de micoproteína, ou seja, um tipo de fungo. As cidades com maiores vendas do hambúrguer à base de plantas são Londres, Notthingham, Brighton e Manchester.

Uma pesquisa concluída no ano passado pelo NPD Group, empresa de pesquisa global de mercado sediada nos EUA, já havia apontado que os hambúrgueres vegetais têm atraído principalmente consumidores de carne experimentando novas alternativas.

A pesquisa diz que muitos não estão preparados para deixarem de consumir carne, mas que pelo menos estão se abrindo para as possibilidades de alternar com as versões vegetais.

Isso também apontado como um indicativo de uma predisposição à mudança e do reconhecimento de que as versões à base de plantas já estão agradando ao paladar de quem não se via experimentando um “substituto de carne”.

O NPD Group defende que as grandes empresas e grandes redes de fast food, que tem uma penetração maior no mercado têm contribuído nesse processo de readaptar hábitos de consumo quando incluem em seus cardápios opções sem ingredientes de origem animal – considerando que fácil acesso e praticidade ainda são determinantes para muita gente.

“Embora os vegetarianos e veganos estejam contribuindo para o crescimento do mercado de alimentos à base de vegetais, eles ainda representam uma pequena porcentagem da população e não são os principais contribuintes para o crescimento do mercado”, observam os analistas do NPD.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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