Nos dias 12 e 19 deste mês vai ser realizada em Londres, na Inglaterra, mais uma edição da Vegtoberfest, uma versão vegana da tradicional Oktoberfest.
De acordo com os organizadores, o público vai ter à sua disposição uma grande variedade em chopes e cervejas veganas, incluindo produções locais e da região da Baviera, além de vinhos e coquetéis quentes e frios.
Haverá também salsichas veganas do tipo bratwurst e kartoffelpuffer (panqueca de batatas). Outras opções gastronômicas incluem pizza vegana assada em pedra, pretzels e sorvetes.
O Fest Camden, onde o evento será realizado, vai ser transformado em uma grande cervejaria com música ao vivo.
“A Vegtoberfest visa modernizar a experiência da Oktoberfest. Sim, uma grande festa com muita cerveja típica da Baviera, mas com produtos em que a carne de porco é substituída por produtos veganos”, enfatiza a comissão organizadora.
Um a cada cinco britânicos prefere comida vegana nos festivais
De acordo com uma pesquisa realizada e divulgada em julho pela empresa britânica de entretenimento Barclaycard, um a cada cinco britânicos prefere comida vegana nos festivais. A pesquisa contou com a participação de duas mil pessoas.
Cerveja vegana surge a partir de sobras de pão
Uma equipe liderada pelo britânico Tristram Stuart promove a produção da Toast Ale, uma cerveja vegana e premiada feita de pães. A iniciativa surgiu depois que ele percebeu que 13 mil fatias de pão eram descartadas por dia.
Preocupado com essa realidade, encontrou inspiração em uma receita ancestral chamada Babylone, feita com um ingrediente incomum – pão. As preocupações da equipe se voltaram para a ligação entre o desperdício de alimentos e a poluição do ar, já que o lixo orgânico destinado aos aterros libera metano.
Resíduo de cerveja se transforma em alternativa à clara de ovo
A startup holandesa FUMI está desenvolvendo uma alternativa à clara de ovo a partir da levedura que sobra após o processo de produção de cerveja. O produto foi criado pelos cientistas Edgar Suarez Garcia e Corjan van den Berg durante um projeto de quatro anos na Universidade de Wageeningen.
Segundo van den Berg, o produto funciona como um agente formador de espuma e aglutinante, assim como também um emulsificante. “Nosso produto rico em proteínas pode ser usado para fazer merengues. É capaz de formar géis de calor semelhantes às proteínas da clara de ovo”, informa.
O produto livre de glúten e desenvolvido para atender às necessidades da indústria alimentícia é uma das apostas da FUMI, que tem priorizado o desenvolvimento de alternativas baseadas em microrganismos.
