Mãe é separada do filho no PR por criá-lo como vegetariano

Segundo o abaixo-assinado, Patrícia já comprovou por meio de exames que o bebê estava sendo bem alimentado (Foto: Instragram)

Um abaixo-assinado criado no Change.org, e que já se aproxima de 30 mil assinaturas, pede que Patrícia Garcia, que vive em Foz do Iguaçu (PR), tenha assegurado o direito de criar o próprio filho, de quem foi separada “sob acusação de maus-tratos por alimentá-lo sem oferecer nada de origem animal em conformidade à sua religião – hare krishna.”

Segundo o abaixo-assinado, Patrícia já comprovou por meio de exames que o bebê estava sendo bem alimentado. No entanto, o pai conseguiu garantir, por meio de uma ação judicial, que a criança fosse privada de viver com a mãe.

Ana Menezes, a autora da campanha no Change.org, frisa que durante a gestação Patrícia sofreu abusos psicológicos, morais e patrimoniais, o que resultou em divórcio e medidas protetivas contra o pai da criança. “Patrícia teve uma gestação complicada, e pariu sozinha e passou pelo pós-parto sozinha.”

E acrescenta: “A própria apresentou laudos médicos que contradizem a palavra do pai da criança, que também é advogado e portanto acaba usando sua influência nesse meio para conseguir se beneficiar. Patrícia não foi ouvida e teve seu direito à defesa negado.”

Atualmente, como Patrícia não pode ter contato com o bebê, ela retira o leite por meio de uma máquina, leva até a casa onde o filho está vivendo e o entrega no portão, que permanece sempre trancado, de acordo com Ana Menezes.

“A amamentação é um direito humano universal para mãe e para o bebê. O que estão fazendo com ela é desumano.”

Clique aqui para acessar o abaixo-assinado.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

2 respostas

  1. Muito estranho tudo isso, mesmo porque ela não é a primeira mãe vegana de um bebê idem e castiga-la é passar recibo de incompetência e só se justificaria se ela estivesse deixando de alimenta-lo. Se os exames da criança estão OK, isso ai tá mais é parecendo conversa mole pra boi dormir, eu hein?

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