Maia critica Bolsonaro por recusar ajuda de US$ 20 milhões do G7 à Amazônia

Maia declarou que “a União vive uma situação difícil e que o Brasil não pode abrir mão de nenhum real” (Foto: Agência Câmara)

Depois que o presidente Jair Bolsonaro anunciou que não aceitaria os 20 milhões de dólares (83 milhões de reais) do G7 para ajudar a combater os incêndios florestais na Amazônia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou ontem (27) a decisão, defendendo que Bolsonaro não deve transformar uma antipatia em relação ao presidente francês Emmanuel Macron em algo que possa prejudicar o país.

Maia declarou que “a União vive uma situação difícil e que o Brasil não pode abrir mão de nenhum real”. Além disso, ele frisou que a execução dos recursos será feita pelo governo brasileiro, sendo assim, defende que não interfere na soberania do país.

“O que nós temos que decidir é, recebendo os recursos, ter regras, de um país soberano como o nosso, da execução desses recursos, isso que é importante. Agora, não devemos abrir mão desses recursos”, argumentou.

E acrescentou: “Acho que o conflito acabou indo para o lado pessoal entre os dois presidentes. Isso não é bom para o Brasil e não é bom pra França. A França tem muitos investimentos no Brasil, e as empresas francesas geram muito emprego aqui.”

Na última sexta-feira (23), segundo informações da Agência Câmara, Rodrigo Maia pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os recursos do fundo da Petrobrás sejam utilizados no combate às queimadas na região amazônica. Ele ainda aguarda resposta do STF.

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O G7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo – formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

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