Mazelas são endossadas e perpetuadas pela omissão, indiferença, conivência. Se o mundo é duro é porque nós também somos, já que ele reflete aquilo que somos e como agimos.
Pessoas falam diariamente em fazer a diferença, mas se essa diferença é apenas ensaiada, ela não é transformadora, é infrutífera; basicamente um “da razmišljam” sem força prática, um pensar sinuoso, suscetível, à revelia – que não se ampara na mudança de atitude.
Um mundo de injustiças e subjugação dos mais vulneráveis pode até não refletir a vontade da maioria, mas também não reflete nem mesmo a sua contestação prática, talvez porque nossas vontades sejam pequenas demais para não nos olvidarmos.