Mercado de alternativas ao leite crescerá mais de 40% até 2025

Pesquisa prevê uma taxa de crescimento anual composta de pelo menos 11,4%, incluindo substitutos para leites, queijos, iogurtes, etc (Foto: Shutterstock)

Com uma taxa de crescimento global cada vez mais surpreendente, o mercado de alternativas aos laticínios tem um cenário bastante promissor para os próximos anos, chegando a um aumento de mais de 40% até 2025.

A projeção é amparada em um relatório concluído em junho e divulgada nesta terça-feira (21) pela empresa de pesquisa de mercado MarketsandMarkets, que prevê uma taxa de crescimento anual composta de pelo menos 11,4%, incluindo substitutos para leites, queijos, iogurtes, etc.

Isso significa que em menos de cinco anos o consumo global de alternativas que substituem produtos lácteos deve fazer com que o mercado movimente mais de R$ 190 bilhões – uma projeção bastante alentadora, considerando que a previsão para o final de 2020 é de R$ 111,2 bilhões.

Mercado é impulsionado por vários fatores

“O mercado de alternativas aos laticínios é impulsionado por vários fatores, como a crescente preferência do consumidor por uma dieta vegana e os benefícios nutricionais oferecidos pelas alternativas à base de vegetais”, informa a pesquisa.

Por outro lado, o que impede que o mercado cresça mais e atinja um público mais abrangente ainda é a volatilidade no preço das matérias-primas. Em 2020, as alternativas não lácteas com maior apelo ao consumidor, tanto em relação a preço e diversidade quanto disponibilidade, continuam sendo as que utilizam a soja como principal ingrediente.

Além disso, a familiaridade dos consumidores com o produto e a acessibilidade também são favoráveis à leguminosa quando se visa a substituição de fontes lácteas por não lácteas.

“São uma rica fonte de proteínas e cálcio e considerada um dos melhores substitutos por indivíduos intolerantes à lactose”, avalia a MarketsandMarkets.

A busca por alternativas não lácteas, seja a partir de soja ou de outros ingredientes como coco e diferentes tipos de oleaginosas, se sustenta também na crescente associação do consumo inadequado de laticínios com problemas gastrointestinais em diferentes níveis.

Jornalista e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário (MTB: 10612/PR)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *